MediaTek pede permissão aos EUA para vender chips à Huawei

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A MediaTek enviou um pedido importante ao governo dos Estados Unidos, nesta sexta-feira (28). A solicitação que chegou ao Departamento de Comércio, em Washington, tem a finalidade de obter uma autorização especial para que ela forneça processadores à Huawei após o dia 15 de setembro.

É que a partir desta data, entra em vigor uma proibição da administração de Donald Trump em relação ao uso de componentes fabricados com tecnologia americana por parte da gigante asiática. A determinação também atingiu a TSMC, que produz os processadores Kirin para os celulares da Huawei.

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Mesmo sendo uma empresa sediada em Taiwan, a MediaTek utiliza tecnologia dos EUA em seus produtos, e por isso precisa da autorização do governo para vender chips à marca chinesa, após as novas restrições. “A MediaTek reitera seu respeito por seguir ordens e regras relevantes sobre o comércio global e já solicitou permissão aos EUA”, comentou um porta-voz da companhia.

Os processadores MediaTek podem aparecer nos dispositivos da Huawei, em breve.Os processadores MediaTek podem aparecer nos dispositivos da Huawei, em breve.Fonte:  MediaTek/Reprodução 

A fabricante também informou ter contratado assessoria jurídica externa para estudar os novos regulamentos e garantir que a Huawei continue como sua cliente, sem ferir qualquer tipo de norma. Ela ainda revelou que a nova sanção não deve ter um impacto significativo em suas condições operacionais de curto prazo, com base em uma análise preliminar.

Qualcomm também fez a solicitação

Outras empresas estão interessadas em fornecer chips para a Huawei, que precisará procurar novos parceiros e fornecedores a partir de setembro. Uma delas é a Qualcomm, que fabrica os processadores Snapdragon.

De acordo com o The Wall Street Journal, a companhia americana tem feito lobby junto à administração de Trump desde o início de agosto, na tentativa de obter uma licença especial para vender o componente aos chineses.

A marca argumenta que se as fabricantes rivais estrangeiras obtiverem a autorização, podem fazer as companhias americanas perder bilhões de dólares, afetando a economia local.

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