Pagamento em dinheiro vai 'minguar' com o lançamento do PIX

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Imagem: Pixabay

A implementação do PIX, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, irá reduzir os pagamentos em dinheiro vivo pela metade do que representam atualmente, o que já é pouco. Os dados, divulgados pela consultoria especializada em varejo financeiro Boanerges & Cia., apontam que, neste ano, cerca de 29% dos pagamentos estão sendo feitos em dinheiro vivo, o que diminuirá para 14% a 15% em apenas dez anos.

Caso 2030 venha acompanhado de um cenário conservador, os pagamentos instantâneos movimentarão R$ 831 bilhões de reais — cerca de 15% dos R$ 5,6 trilhões que vão circular no consumo privado no ano. No entanto, o estudo destaca que o PIX poderá alcançar 24% do total.

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Efeitos da pandemia

a  FEEB Paraná/Reprodução 

Os pagamentos em dinheiro têm se tornado menos populares a cada ano e, em 2019, eles foram superados pelo uso dos cartões de crédito e débito — 70 anos após sua criação.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Mastercard, em colaboração com a empresa britânica Kantar, essa transição se intensificou durante a pandemia. De acordo com o levantamento, cerca de 75% dos entrevistados passaram a utilizar pagamentos digitais com mais frequência. Alguns especialistas já afirmaram que se trata de um caminho sem volta.

PIX terá rápida adesão

a  The Cap Notícias/Reprodução 

Apesar do empurrão da pandemia, os cartões levaram muito tempo para serem realmente aceitos. O especialista em Serviços Financeiros de Varejo, Boanerges Ramos Freire, indica que isso não acontecerá com o PIX, porque esse sistema oferece grandes benefícios tanto para instituições bancárias, quanto para usuários — como a redução de custos e a agilidade.

"Agora, com os pagamentos instantâneos, teremos uma nova ultrapassagem, com inversão de posição, em apenas uma década”, disse o especialista.

Segundo os dados da consultoria, isso terá impactos significativos nas instituições participantes do PIX, a partir de sua implementação em outubro. Dentre as mais afetadas, estão bandeiras dos cartões de crédito e débito, seguidas pelas adquirentes e pelos emissores destes cartões, os bancos.

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