Amazon demite funcionários após protesto sobre condições de higiene

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Imagem: Notícias ao Minuto

Em uma entrevista à Bloomberg, um ex-funcionário da Amazon alegou que, após liderar um protesto contra as condições de higiene e segurança da empresa frente à atual pandemia de covid-19, foi demitido nesta segunda-feira (30) junto com outros 60 funcionários que se uniram à causa.

Chris Smalls, ex-gerente júnior do centro de atendimento de Staten Island, distrito da cidade de Nova Iorque, afirmou que o grupo queria apenas que a empresa fizesse uma limpeza adequada no local.

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A Amazon já se posicionou publicamente em relação à atual pandemia, instituindo uma série de ações de prevenção, como inserir dicas úteis na cartilha de informações da Alexa e ensinar seus clientes a manusearam encomendas corretamente, a fim de evitarem possíveis infecções.

Apesar disso, a empresa já foi alvo de uma série de protestos relacionados às suas políticas internas durante a pandemia. De acordo com Chris Smalls, os funcionários não receberam equipamentos de proteção. Com isso, muitos tinham medo de contrair o vírus e acabar contaminando suas famílias.

Fonte  Globo 

Os manifestantes ainda declararam que vários de seus colegas foram diagnosticados com covid-19. Em resposta, a Amazon confirmou à Bloomberg que de fato demitiu Smalls, mas pontuou que o ex-funcionário teria violado as regras de segurança, incluindo não ter aderido à recomendação de se isolar depois de ter sido exposto a um colega contaminado.

"O Sr. Smalls recebeu vários avisos por violar as diretrizes de distanciamento social e por colocar em risco a segurança de outras pessoas. [Ele] foi convidado a permanecer em casa com pagamento por 14 dias.”, declarou a empresa.

A Amazon também contestou o número de funcionários envolvidos no protesto, alegando que apenas 15 pessoas participaram. Smalls rebateu que a defesa da empresa era uma retaliação contra ele e estava baseada em informações falsas.

A procuradora-geral de Nova York, Letitia James, se manifestou em favor dos ex-funcionários, pedindo que o Conselho Nacional de Relações Trabalhistas investigue o caso. "É uma vergonha que a Amazon tenha demitido um funcionário que bravamente se levantou para proteger a si e a seus colegas", afirmou a procuradora.

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