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Huawei teria violado sanções dos EUA e negociado com o Irã

Provas indicam que fabricante chinesa realmente vendeu equipamentos da HP para uma operadora do país em 2010

Avatar do(a) autor(a): Nilton Cesar Monastier Kleina

schedule03/03/2020, às 07:21

Huawei teria violado sanções dos EUA e negociado com o IrãFonte:

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Os Estados Unidos reforçaram nesta segunda-feira (2) denúncias contra a fabricante chinesa Huawei, atualmente em guerra comercial e banida de atuar em vários segmentos do país. 

Segundo a agência de notícias Reuters, novos documentos indicam que a empresa esteve mesmo envolvida na venda ilegal de equipamentos norte-americanos de telecomunicação para o Irã em 2010, burlando sanções que impediam esse tipo de atividade no país.

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De acordo com os relatórios, que foram revisados pela agência, pacotes enviados em dezembro de 2010 pela Huawei continham equipamentos fabricados pela Hewlett-Packard Co, um dos braços da HP, e seriam usados por uma operadora iraniana. Dois meses depois, um novo documento foi emitido, confirmando que os aparelhos foram enviados para a região de Teerã e aguardavam aprovação na alfândega.

Qual o problema?

As denúncias de que a Huawei burlou as sanções contra o Irã datam de 2012, quando a fabricante ainda operava normalmente nos EUA e não era acusada de espionagem a mando do governo chinês. Entretanto, a marca sempre negou o envolvimento — até que, em 2019, começaram a surgir as primeiras provas comprovando a ligação. Esse é também o caso que resultou na prisão de uma executiva da companhia no Canadá há dois anos.

O grande problema deste caso é que a Huawei intermediou o envio de aparelhos feitos por uma empresa dos EUA e remeteu para o Irã, sendo que os norte-americanos proibem expressamente o envio de tecnologia local para o país considerado inimigos. Além disso, as movimentações financeiras que envolviam a aquisição desses aparelhos são consideradas suspeitas, por terem sido feitas de modo a enganar bancos e as próprias companhias envolvidas.

Os EUA provavelmente vão usar essa acusação no caso para manter a companhia fora do país, além de reforçar o pedido para que nações aliadas não fechem contrato com a companhia para serviços como o do 5G — que é exatamente o caso do Brasil.

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