A compra do Waze pela Google, negociação bilionária ocorrida em 2013, pode ser reexaminada pela Federal Trade Commission (FTC), órgão do governo americano responsável pela promoção da proteção do consumidor e a aplicação da lei antitruste.
De acordo com a Bloomberg, o órgão regulador decidiu analisar novamente as aquisições feitas pelas empresas de tecnologia ao longo da última década e o acordo entre a gigante das buscas e o serviço de navegação por GPS, no valor de US$ 1,1 bilhão, é o principal alvo.
Especialistas em antitruste afirmam que a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos fará uma nova análise da compra da empresa criada em Israel devido ao fato de a negociação ter combinado dois serviços populares de mapeamento digital sob o mesmo teto, eliminando um concorrente direto da Google e que estava em rápido crescimento.
Com isso, a companhia de Mountain View solidificou o seu domínio, ampliando a sua capacidade de obter mais dados valiosos e enfrentar os rivais. É válido lembrar que, na época da negociação, a FTC aprovou rapidamente a aquisição do Waze, sem impor maiores restrições.
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Outros negócios também podem ser reavaliados
Além da compra da startup israelense, outras fusões na área de tecnologia, ocorridas entre os anos de 2010 e 2019, também podem passar por uma nova análise do órgão regulador americano, segundo a Bloomberg.
Entre as empresas citadas pelo veículo estão a Microsoft, a Apple, a Amazon e o Facebook, que já tiveram documentos solicitados pelo FTC recentemente, com o objetivo de verificar se as aquisições feitas por estas companhias prejudicam o mercado, ferindo as leis antitruste.
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