Boeing doará US$ 100 milhões para famílias das vítimas do caso 737 Max 8

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A Boeing anunciou que doará US$ 100 milhões para ajudar os parentes das vítimas e as comunidades impactadas pelos acidentes com as aeronaves 737 Max. No entanto, essa quantia não sairá completamente de seus cofres. A empresa informou que fará parcerias com governos locais e organizações sem fins lucrativos, além de captar doações de seus funcionários. A meta é que os US$ 100 milhões sejam alcançados até o dia 31 de dezembro de 2019.

Em comunicado, o presidente e CEO da Boeing, Dennis Muilenburg, lamentou a tragédia e disse que espera que o anúncio do fundo ajude a confortar os familiares e entes queridos das vítimas. O fundo será disponibilizado ao longo de vários anos e será usado para custear as despesas dos familiares, incluindo gastos com educação, além de ajudar em programas comunitários e no desenvolvimento das comunidades impactadas pelos acidentes.

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Dennis Muilenburg, presidente e CEO da Boeing. (Fonte: Brasil Turis/Reprodução)

O caso 737 Max 8

Os dois acidentes envolvendo aeronaves 737 Max da Boeing ocorreram em outubro de 2018 e março de 2019, em voos das companhias aéreas Lion Air e Ethiopian Airlines, respectivamente, matando 346 pessoas. Aparentemente, os acidentes foram causados por uma falha no software que controla o sistema de sustentação dos aviões, o qual considerava a leitura de apenas um dos sensores.

No caso de o sensor enviar dados errôneos, o sistema de sustentação era acionado sem dar aos pilotos a possibilidade de desabilitá-lo, forçando o nariz do jato para baixo ao supor que ele estava inclinado para cima. Após a constatação da falha, as aeronaves foram retiradas de circulação. O prejuízo, somente no primeiro trimestre de 2019, chegou a US$ 1 bilhão. Recentemente, outro problema foi descoberto no software do 737 Max, o que deverá atrasar ainda mais seu retorno às atividades.

A Boeing, que faturou US$ 101 bilhões em 2018, deixou claro que o fundo de ajuda é totalmente independente das ações movidas pelos familiares das vítimas fatais dos acidentes e não pretende influenciar nenhum processo legal.

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