O Facebook anunciou nesta semana a libra, uma nova criptomoeda que deve atuar em uma plataforma digital de maneira muito parecida com as moedas tradicionais — inclusive com serviços e produtos também semelhantes aos bancos físicos. Isso tudo gera uma série de perguntas, entre elas questões que envolvem as leis atuais para o setor e englobam desde lavagem de dinheiro a proteção ao consumidor.
França não concorda que a libra se torne futuramente uma moeda soberana
Por isso, a França, que detém a presidência rotativa do poderoso grupo econômico G7, vai criar uma força-tarefa sob o comando do conselho do Banco Central Europeu. O governo diz não se opor à novidade, mas não concorda em tornar a libra em uma moeda soberana. “Queremos combinar a abertura à inovação com firmeza na regulamentação. Isso é do interesse de todos”, afirmou François Villeroy de Galhau, presidente do Banco Central da França.
Segundo o Villeroy, é preciso determinar melhor o que significa a “estabilidade” da libra, assim como suas taxas de câmbio. Uma rede de autoridades nacionais que age contra crimes financeiros será coordenada pela Autoridade Bancária Europeia para casos de emergência, pelo menos por enquanto.