Criminosos na Índia fingem ser funcionários do suporte da Microsoft

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Você já deve ter tido algum tipo de contato com as mais variadas formas de golpe que estão presentes no meio web  e, geralmente, boa parte delas envolve mensagens saltando na tela com textos bem alarmistas, alegando que seu computador foi infectado.

Esse tipo de situação ficou tão séria na Índia que a Microsoft e a polícia precisaram interferir, pois criminosos da cidade de Nova Deli estavam enviando alertas para diversos usuários informando sobre um suposto vírus. E, para deixar tudo mais realista, as mensagens continham o logotipo da Microsoft. Assim, o transgressor alegava ser um funcionário da empresa e oferecia seus "serviços" por valores que iam de US$ 100 a US$ 1 mil. Grande parte das vítimas era norte-americana, australiana e canadense, conforme apontado pela Microsoft.

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Para Courtney Gregoire, conselheira-assistente geral da Unidade de Crimes Digitais da Microsoft, o crescimento de ligações falsas de centrais de atendimento mostra com clareza a dimensão do problema. De acordo os relatos das vítimas, a Microsoft concluiu que os criminosos visam pessoas de países desenvolvidos que possuem o inglês como idioma.

A empresa e os policiais locais conseguiram rastrear a localização dos grupos envolvidos nos golpes, o que resultou em mais de 30 prisões. Na verdade, acontece que esse tipo de crime é facilitado na Índia em função das empresas de central de atendimento de diversos lugares do mundo que se instalam no país. Vale lembrar que essa espécie de atuação criminosa não foca apenas centrais de atendimento de tecnologia: em outubro, houve quase 30 prisões de pessoas fingindo que eram funcionários da Agência Canadense de Receitas.

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