Mais de US$ 2,5 bilhões foram lavados por criminosos usando Bitcoins

1 min de leitura
Imagem de: Mais de US$ 2,5 bilhões foram lavados por criminosos usando Bitcoins

Dados levantados pelo grupo de pesquisa em criptomoedas Cipher Trace mostraram que cerca de US$ 2,5 bilhões, algo em torno de R$ 9,4 bilhões, sofreram processo de lavagem de dinheiro por meio do uso de Bitcoins. Os dados analisam transações de janeiro de 2009 até setembro de 2018 e mostram que 97% desse dinheiro acaba indo parar em países com medidas fracas em relação à lavagem de dinheiro.

Em torno de 45 milhões de transações foram analisadas pela Cipher Trace entre as 20 maiores corretoras de criptomoedas do mundo e o resultado mostrou que o Bitcoin é muito usado para operações de natureza criminosa, entre elas as que têm ligações com sites do mercado negro, extorsões, malwares, ransomware, atividades terroristas e lavagem de dinheiro.

smart people are cooler

Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.

Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo

Os criminosos precisarão rapidamente lavar esses valores roubados antes que medidas mais fortes de criptografia contra lavagem de dinheiro sejam implementadas globalmente nos próximos 18 meses

Entre os grandes problemas estão as corretoras não regulamentadas de criptomoedas, que facilitam muito a lavagem de dinheiro e a entrada desses valores em países com medidas antilavagem de dinheiro. Cerca de 95% dos pagamentos feitos para criminosos na forma de Bitcoins são realizados por meio dessas corretoras.

“Os criminosos precisarão rapidamente lavar esses valores roubados antes que medidas mais fortes de criptografia contra lavagem de dinheiro sejam implementadas globalmente nos próximos 18 meses”, alerta o relatório.

smart people are cooler

Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.

Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.