Ex-funcionário processa Google por discriminação contra brancos e asiáticos

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Um antigo funcionário da Google, que trabalhava recrutando pessoas para trabalhar no YouTube, foi à justiça alegando ter sofrido pressão da empresa para contratar apenas mulheres, negros e pessoas de origem latina. Arne Wilberg, que trabalhou lá por nove anos, deu entrada no processo em janeiro deste ano.

De acordo com Wilberg, a companhia teria criado e implementado essas políticas com o objetivo de excluir homens brancos e asiáticos para aumentar a diversidade no ambiente de trabalho. Ele diz ainda que sofreu uma retaliação por se opor às normas, o que teria culminado em sua demissão em novembro do ano passado.

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O processo cita a Google e mais 25 funcionários da empresa, usando e-mails e outros documentos para tentar provar que, por anos, a companhia só contratou pessoas de grupos minoritários para posições técnicas. Essa prática é proibida pelas leis do estado norte-americano da Califórnia, onde fica o escritório em que Wilberg trabalhava.

De acordo com Wilberg, a companhia teria criado e implementado essas políticas com o objetivo de excluir homens brancos e asiáticos para aumentar a diversidade no ambiente de trabalho.

O ex-funcionário fala ainda em um programa chamado Project Mirror (Projeto Espelho, em tradução livre), que foi criado com o objetivo de fazer pessoas de dentro da empresa entrevistarem candidatos da mesma etnia. Ele afirma que muitos que fazem parte dessas minorias se sentiam desconfortáveis com o projeto, citando um ex-colega que “reclamava dos gerentes falarem sobre pessoas negras como se elas fossem objetos.”

O jornal The Wall Street Journal noticiou o processo e chegou a conversar com diversas fontes anônimas que confirmaram várias das alegações de Wilberg. O caso acontece algumas semanas após a Justiça do Trabalho recomendar o arquivamento da ação trabalhista movida por James Damore, que foi demitido após a publicação de um manifesto considerado discriminatório pela Comissão Nacional de Relações de Trabalho dos Estados Unidos.

A Google respondeu ao The Wall Street Journal afirmando ter uma política de contratar candidatos com base no mérito e não na identidade deles, embora tente sempre encontrar um grupo diverso de candidatos qualificados para as vagas disponíveis, “pois isso nos ajuda a contratar as melhores pessoas, melhorar nossa cultura e construir produtos melhores.”

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