Bitcoin pode perder posto de “criptomoeda preferida” de criminosos na web

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De acordo com um levantamento do Recorded Future, a Bitcoin pode em breve perder seu posto de “criptomoeda preferida” de criminosos na web. A publicação analisou os 150 maiores sites de comércio de drogas e outros itens ilegais na dark web — uma pequena porção da deep web comumente utilizada para atividade criminosa — e percebeu que existe uma espécie de migração da Bitcoin para o Dash e, especialmente, para a Litecoin.

Criminosos estariam descontentes com a Bitcoin, considerando que as transações na rede da moeda estavam ficando cada vez mais lentas

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Desde 2016, criminosos estariam descontentes com a Bitcoin, considerando que as transações na rede da moeda estavam ficando cada vez mais lentas e mais caras. Em momentos extremos, chegou a levar um dia quase inteiro para completar uma transferência na plataforma. Isso não apenas deixava o negócio pouco prático, mas também abria margem para que clientes tentassem “dar um perdido” no traficante, dizendo terem feito o pagamento, quando na verdade nunca tiveram a intenção de pagar.

O Recorded Future afirma que, inicialmente, havia a impressão que de o Dash estava seguindo na rabeira da Bitcoin para tomar o seu lugar como a moeda preferida do cibercrime, mas quem realmente tem mais chances de conseguir isso é a Litecoin. De acordo com a publicação, essa criptomoeda é hoje a segunda mais aceita na dark web — atrás apenas da Bitcoin — e pode se tornar a primeira no decorrer dos próximos seis ou 12 meses.

Bitcoin lenta

A Bitcoin não é apenas a moeda mais popular do cibercrime hoje. Ela é também a mais popular e mais reconhecida do mundo. Em dezembro do ano passado, cada unidade da Bitcoin chegou a ser comercializada por quase US$ 20 mil por conta do furor de novos investidores que chegaram na plataforma em grande quantidade. Por conta disso, a rede descentralizada de computadores que autentica as transações de Bitcoin não estava mais dando conta realizar os procedimentos rapidamente como antes. Essencialmente, pode-se dizer que houve uma espécie de congestionamento nos processos da criptomoeda.

Desde o início de janeiro, contudo, a Bitcoin tem variado muito. Na semana passada, ela chegou próximo de R$ 6 mil. De acordo com o Biticker, ela vale em média US$ 8,7 mil hoje (09).

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