Estônia: fundador do e-Residency planeja criptomoeda oficial

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Desde sua independência, nos anos 90, a República da Estônia vem trabalhando para funcionar totalmente no digital. A homepage do projeto e-Estonia leva o convite: “nós construímos uma sociedade digital, e você também pode”. Agora, há uma possibilidade de pioneirismo com relação às criptomoedas, com a defesa da moeda digital Estcoin, por Kaspar Korjus, diretor do programa estatal e-Residency, de negócios online entre pessoas de todo o mundo.

Se a Estcoin se tornar realidade, a Estônia seria o primeiro país a criar um fundo de investimento digital com respaldo do governo. Ele teria uma oferta de moedas inicial (ICO), juntamente com as ofertas públicas iniciais (IPO) que existem atualmente nos mercados, para que as empresas sejam cotadas em bolsa.

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Essa medida, no entanto, ainda não tem forte apoio do governo, mas sim de parte do setor privado. Kaspar Korjus recentemente se manifestou sobre os benefícios que a moeda teria, funcionando entre os residentes do programa. Segundo ele, “ao não abraçar a criptomoeda, governos estão falhando em desbloquear um poderoso driver de crescimento econômico e se arriscam a perder completamente a relevância” (Leia na íntegra).

Além do pequeno país a nordeste da Europa, outros governos andaram sondando a possibilidade de adotar uma moeda digital, mas nada ainda passou de flerte. Sobre o tema, a americana SEC (Comissão de Valores Mobiliários) publicou um texto explicando vários tópicos e fazendo um alerta para os riscos maiores de fraude e manipulação, com relação aos mercados tradicionais. “Compreendam que esses mercados expandem para além das fronteiras nacionais e podem ocorrer em sistemas e plataformas fora do país. Como resultado, os riscos aumentam”.

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Programa e-Residency

Com 3 anos, o programa está aberto a pessoas de todo mundo que, por meio da criação de uma identidade digital e um cartão de ID, podem utilizar diversos serviços online, como residentes. Eles são quase 30 mil pessoas espalhadas por 139 países. Segundo artigo da organização, os primeiros residentes não sabiam ainda exatamente como usariam seu cartão de ID digital e se inscreveram apenas por entusiasmo com a novidade.  Hoje, um dos maiores motivadores dos inscritos é a possibilidade de ter um negócio, ao mesmo tempo que acesso às ferramentas facilitadoras do programa; por exemplo, com relação a pagamentos internacionais.

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