Dos pontos de venda ao AR e VR: como a HP pretende expandir seus negócios

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Imagem: Digital Trends

Durante nossa passagem por Miami para conferir as novidades do HP Latin America Consumer Forum deste ano, vimos uma infinidade de painéis relacionados à segurança. O tema foi abordado de todos os prismas possíveis e o evento deixou claro que essa é uma preocupação real dos consumidores e do mercado. Uma das apresentações, no entanto, parece ter fugido do roteiro base.

Em um papo rápido no auditório do Loews Miami Beach Hotel, o líder de produtos comerciais da HP para a região falou um pouco sobre a ousadia da marca em alguns setores com potencial bastante alto de conversão e, claro, lucro. Segundo Daniel Penaloza, a companhia abocanha o primeiro lugar no mercado norte-americano quando o assunto é a presença de máquinas nos pontos de vendas.

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Daniel Penaloza

“Muitas empresas utilizam desktops comuns para esse tipo de atividade, algo que oferece uma economia em um primeiro momento, mas que traz muitos problemas ao longo prazo”, afirma o executivo. Afinal, em muitos casos, um caixa ou unidade de check-out parados podem resultar em perdas de vendas e, por isso, afetam diretamente os ganhos do negócio. “Os produtos da HP para ponto de venda podem operar por horas e horas a fio e garantem uma boa experiência tanto para o cliente final quanto para o lojista”, explica.

No entanto, enquanto nos EUA o domínio da marca é considerável, na América Latina essa participação é bem pequena. A aposta da HP para abocanhar uma fatia maior desses mercados é um investimento mais robusto na região, trazendo melhores ofertas de equipamentos e oferecendo soluções modulares, versáteis e adaptáveis às necessidades latino-americanas – unindo tudo isso a sistemas confiáveis e preços acessíveis. Nem de longe, porém, isso é tudo que a companhia vê na convergência dos negócios e da tecnologia.

VR e AR: os novos alvos da HP

Embora seja fácil entender o motivo de a HP estar investindo de forma pesada no segmento de impressões em 3D – uma extensão direta de uma das linhas mais lucrativas e conhecidas da casa –, o que levaria a empresa a querer entrar no mercado realidade virtual e realidade aumentada, hein? Oras, seu know-how na outra parte da equação das produções nesse estilo: a capacidade de computação de seus equipamentos.

A HP tem linhas completas de workstations em seu portfólio

Afinal, a HP tem linhas completas de workstations em seu portfólio. Esses brinquedinhos são, basicamente, máquinas poderosas feitas sob medida para “habilitar a criatividade em seu patamar mais avançado, que possibilitam uma experiência melhor e mais suave dentro dessas realidades digitais”. Um painel posterior, liderado por uma das executivas da DreamWorks, mostrou exatamente como essa química e parceria funciona.

Penaloza também acredita que há um mercado gigantesco em torno desses temas e que, muito em breve, seus integrantes vão perceber que ambas as tecnologias podem ir muito além do entretenimento: elas podem afetar diretamente negócios mais tradicionais – de construtoras que usam o ambiente virtual para mostrar apartamentos não construídos a clientes até empresas que apostam na realidade aumentada para prototipagem.

A equipe do site foi a Miami para fazer a cobertura do evento a convite da HP.

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