Uber ganha direito de questionar Larry Page em processo jurídico

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Um novo dia começa e mais um capítulo da batalha judicial entre Waymo e Uber surge. Depois de ganhar o direito de verificar os documentos da negociação que foi feita entre a Google e a Lyft, a empresa por trás do app de caronas pagas poderá, também, convidar Larry Page, cofundador da Google e atual CEO da Alphabet, para depor no tribunal.

A ação foi garantida pela juíza Jacqueline Scott Corley, a mesma que deu a Uber o acesso aos arquivos do processo Google/Waymo, que julgou que Page “tem conhecimentos em primeira mão e não repetitivos de fatos relevantes” ao processo. “Além disso, meios menos intrusivos, como interrogatórios, não são o suficiente”, diz a magistrada.

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A ordem veio junto com a notícia de que a Waymo tirou três de suas quatro acusações de infração de patente contra a Uber, num processo que envolve a apropriação indevida de 14 mil arquivos confidenciais relacionados ao projeto de direção autônoma da irmã da Google pelo engenheiro Anthony Levandowski, ex-funcionário da Waymo que foi contratado (e depois demitido) pela Uber.

A Waymo já havia dito que o depoimento de executivos da Google e da Alphabet não seriam necessários por conta da disponibilidade limitada, mas a juíza Corley gostaria que Page falasse sobre novas conversas que foram reveladas pela Uber sobre uma potencial parceria entre a plataforma e a Google – algo que a própria Waymo quer fazer para esclarecer o assunto. Os advogados da Uber poderão questionar o executivo por até quatro horas.

A audiência ainda não tem data para acontecer – se é que ela vai.

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