Quer se sentir mais feliz? Assista a filmes tristes

1 min de leitura
Imagem de: Quer se sentir mais feliz? Assista a filmes tristes

(Fonte da imagem: iStock)

Não é todo mundo que gosta de assistir a filmes tristes no cinema. Afinal, de drama já basta o do nosso cotidiano, não é mesmo? Entretanto, um novo estudo sugere que assistir a filmes desse tipo pode, na verdade, nos deixar mais felizes. Será?

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Ohio, com o objetivo de avaliar as nossas reações emocionais nos cinemas, observou a 361 voluntários enquanto eles assistiam ao filme “Desejo e Reparação”, a história de dois amantes que se separam e morrem durante a guerra — triste o suficiente para você?

Exibição dramática

Os voluntários responderam perguntas sobre como se sentiam antes e depois de verem o filme, e também foram ouvidos durante a exibição para que os pesquisadores pudessem monitorar seus estados emocionais. Os resultados mostraram que os indivíduos que se sentiram mais tristes durante o filme afirmaram se sentir mais felizes com suas vidas depois do final da exibição.

De acordo com uma das pesquisadoras, Silvia Knobloch-Westerwick, as pessoas tendem a usar as tragédias como uma forma de refletir sobre suas próprias vidas, o que faz com que se sintam mais satisfeitas. Isso pode explicar a razão pela qual as tragédias sejam tão populares entre as audiências, apesar do sentimento de tristeza ao qual elas podem induzir.

Chega de tristeza

Outros estudos já relacionaram a tristeza com um aumento nos sentimentos de consideração com relação a outro indivíduo. Segundo os pesquisadores, o que os filmes trágicos fazem é provocar uma enorme resposta emocional, levando as pessoas a analisar suas vidas pessoais e apreciá-las mais. E é essa comparação que faz com que se sintam mais felizes.

De qualquer forma, caso você esteja realmente deprimido, talvez seja melhor optar por algo mais leve, como o filme dos Smurfs, por exemplo.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.