Médicos não sabem prever quanto tempo você tem de vida, diz estudo

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(Fonte da imagem: The New York Times)

A coluna da Dra. Pauline W. Chen publicada na última quinta-feira (19 de janeiro) no The New York Times traz à tona uma questão pouco discutida entre profissionais da saúde e seus pacientes. Segundo ela, estudos mostram que a falta de métodos sistemáticos de prognósticos amplamente aceitos faz com que muitos médicos tenham que recorrer à simples adivinhação para determinar o tempo de vida de uma pessoa.

O artigo explica que, devido aos avanços tecnológicos que proporcionaram métodos de tratamento mais eficientes, a tarefa ingrata (porém necessária) de determinar o momento da morte de um indivíduo foi deixada de lado. Segundo a Dra. Pauline, as previsões feitas atualmente, apesar de embasadas em  exames e dados variados, dependem muito da intuição de cada profissional para se provar corretas.

O texto deixa claro que qualquer método para a geração de prognósticos, por mais confiável que seja, pode se mostrar errado em algum momento. Porém, é importante tanto para médicos quanto para seus pacientes – e o sistema de saúde em geral – que a maioria deles se mostre correta.

Como exemplo dos problemas gerados pela falta de meios confiáveis, a médica cita o caso de idosos que podem ser forçados a passar por tratamentos dolorosos e desnecessários caso sejam atendidos por profissionais muito otimistas, sobrevivendo por mais tempo ao custo de sua qualidade de vida. Já um médico muito pessimista podem negligenciar cuidados, praticamente condenando à morte pessoas capazes de viver por mais alguns anos.

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