

O novo processador Helio X20 faz sua estreia mundial no mês de dezembro de 2015. Um dos grandes destaques deste chip é o sistema Tri-Cluster, que transforma os smartphones em equipamentos muito mais inteligentes e eficientes.
Em 2015, os maiores trunfos de inovação da MediaTek ficaram com a família de chips Helio — com o Helio P10, Helio X10 e Helio X20. O modelo P10 foi criado para aparelhos mais básicos, aliando preços acessíveis a bons resultados oferecidos pela combinação de oito núcleos.
O Helio X10 também é um octa-core, mas traz uma GPU mais avançada para o processamento gráfico e também garante melhor desempenho de memória. Finalizando a família, o grande destaque fica com o Helio X20, que é o primeiro chip com dez núcleos já visto, contando também com processos de fabricação menores e mais econômicos.
O novo processador Helio X20 faz sua estreia mundial no mês de dezembro de 2015. Um dos grandes destaques deste chip é o sistema Tri-Cluster, que transforma os smartphones em equipamentos muito mais inteligentes e eficientes.
Apesar do nome complicado, o Tri-Cluster possui um funcionamento bem simples de entender. Aplicando poder de processamento somente quando necessário, ele é capaz de fazer com que muita energia seja economizada nos smartphones, aumentando a autonomia de bateria deles.
O grande trunfo está na alocação de recursos em três grupos de núcles. O primeiro deles é o mais leve e ativa somente os cores responsáveis pelos apps mais leves. O segundo exige um pouco mais de potência para a execução de aplicativos um pouco mais exigentes e o terceiro faz com que o chip entregue o máximo de desempenho.
Com apps leves, o processador precisa apenas de um pouco de energia para se manter ativo. É a mesma coisa que ocorre com seu corpo quando você anda e respira, por exemplo.
Quando existe uma exigência um pouco maior, alguns núcleos intermediários são ativados no chip e garantem que toda a execução ocorra com tranquilidade. Você passa por isso quando “aperta o passo”.
E na hora de rodar games mais pesados e aplicativos exigentes, todos os núcleos são ativados e fazem com que tudo rode com fluidez e sem engasgos. É como se o chip estivesse correndo para garantir o melhor desempenho possível.
Lembra quando nós falamos sobre a divisão de tarefas nos processadores? Pois isso acontece de um modo muito legal quando a câmera dos smartphones é ligada. Os chips da Mediatek são capazes de entregar exatamente o poder de processamento que é necessário para garantir velocidade e estabilidade na captura das imagens.
O Helio X10 presente no Sony Xperia M5 é um exemplo perfeito disso. Graças ao gerenciamento inteligente, o chip oferece um recurso chamado "Instant Focus" para o smartphone. Essa funcionalidade permite que o foco automático da câmera esteja pronto apenas 0,25 segundo.
Vale dizer que o Helio X10 ainda permite que as fotografias capturadas no Xperia M5 tenham resolução de até 21,5 megapixels.
Nem todo mundo pode se dar ao luxo de estar sempre perto de uma tomada. Por isso a MediaTek investiu muito nos últimos anos para produzir processadores com alta eficiência energética. Com o processamento dividido pelos diversos núcleos e com o gerenciamento aprimorado da empresa, torna-se possível alocar recursos apenas quando necessários.
É a tecnologia Core Pilot que funciona como o maestro de todos esses núcleos do processador. Por ela, os chips conseguem interpretar as exigências do sistema e fazer com que uma, duas ou três partes sejam ativadas — em um processo bem mais inteligente e econômico do que o big.LITTLE de outros processadores.
Tudo isso sem comprometer resoluções de tela, qualidade de recursos e nem reduzindo a performance dos dispositivos. Citando novamente o exemplo da Sony, é impossível não destacar que o Xperia M5 pode oferecer até dois dias de utilização — provando que o gerenciamento de energia é mesmo essencial nos novos chips.