Controle remoto para cães é desenvolvido por pesquisadores norte-americanos

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Missões de resgate seriam otimizadas pela invenção (Fonte da imagem: Reprodução/Dvice)

Imagine uma tarde preguiçosa de domingo, aquela em que estatelar-se no sofá e comer um petisco qualquer é a única atividade possível depois de um belo almoço. “Amor, leva o Tico para passear?”, lhe ordena, em forma de um doce pedido, sua querida namorada. Então você está no parque, andando de lá para cá junto a Tico, o cachorro de sua amada...

“E se eu pudesse me sentar em um banco qualquer e fazer o animalzinho andar por controle remoto?”, alguém um pouco mais preguiçoso já deve ter imaginado. Pois saiba que pesquisadores do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Auburn (Alabama, EUA) desenvolveram um dispositivo capaz de emitir sinais a um tipo de colete canino, fazendo com que o cachorro obedeça a controles emitidos remotamente por seu dono.

E contenhamos os ânimos. Nada de alarmes inflamados por parte da alvoroçada comunidade defensora dos animais. Conforme explicam Jeff Miler e David Bevly, técnicos responsáveis por desenvolver o tal “controle remoto”, o autonomous canine guidance é composto basicamente por um motor de geração de som e de vibração, um receptor wireless, microprocessador e um aparelho de GPS (esses eletrônicos todos ficam presos ao “terno canino”, e não há, portanto, invasão alguma ao corpo do bicho).

Possíveis usos

Para que o consolidado melhor amigo do homem passe a responder adequadamente aos tais comandos, um treinamento precisa ser, antes, feito. E o sistema parece funcionar muito bem: os cachorros submetidos aos testes responderam corretamente aos estímulos feitos em 98% das vezes. É claro que ninguém em perfeitas condições físicas e psicológicas guiaria seu cão via controle remoto em um parque, deve-se esclarecer.

Os cachorros controlados remotamente trabalhariam junto a bombeiros. (Fonte da imagem: Reprodução/Kidsfirefighter)

Também de acordo com as afirmações de Miler e Bevly, esse tipo de experimento visa aperfeiçoar um mecanismo de buscas – como excelentes farejadores, os cachorros seriam capazes de entrar em prédios em chamas ou desabados, por exemplo, trabalhando sumariamente em operações de resgate e buscas. Parece que, além dos motores de vibração e som e GPS, uma câmera poderá ser anexada ao colete receptor dos controles, estreitando ainda mais a relação entre os cachorros e seus respectivos treinadores.

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