iFood fica fora do ar dois dias após demissão em massa

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Imagem: Repositório de imagens NZN

O iFood. o maior aplicativo de entrega de comida do Brasil, passa por uma instabilidade no início dessa sexta-feira (03), apenas dois depois de anunciar a demissão de mais de 355 funcionários, o que representa 6,4% do quadro de 5.500 profissionais da empresa. A maioria dos demitidos faziam parte do setor de tecnologia da empresa.

Por volta das 18h, uma série de reclamações começou a ser registrada no site DownDetector. Em menos de uma hora, mais de 5 mil notificações foram reportadas. A maioria dos problemas informados (86%), se refere ao aplicativo móvel. No entanto, os usuários também indicaram enfrentar dificuldades para acessar o site da iFood e para finalizar as compras.

No momento de postagem desta matéria, o app já parece estar normalizando para algumas pessoas.

As redes sociais também notaram que a plataforma de delivery saiu do ar. O usuário do Twitter @cheidielle brincou com a situação e chegou a decretar a “morte” do app. “RIP ifood. Vou ter que telefonar para a pizzaria como faziam os australopithecus”, tuitou.

Apesar de diversas manifestações terem marcado o perfil oficial da plataforma, até o momento, não houve a manifestação da empresa sobre a razão das instabilidades. Por volta das 19h, o funcionamento dos serviços parece ter voltado ao normal.

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Entenda as demissões no iFood

iFood ficou instável durante a hora do happy hour, mas já voltou a funcionar. (Getty Images/Reprodução)iFood ficou instável durante a hora do happy hour, mas já voltou a funcionar. (Getty Images/Reprodução)Fonte:  Insira a fonte 

Em nota, o iFood alega que as demissões aconteceram devido ao cenário econômico global A empresa enfrenta o arrefecimento da pandemia e a volta das pessoas aos ambientes de trabalho, a queda de investimentos nas startups e um movimento cíclico da economia, que vive um período de baixo crescimento.

A plataforma nega que a onda de demissões tenha relação com um acordo firmado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), que limitou em 25% a quantidade de contratos de exclusividade da plataforma com os restaurantes. Outras grandes empresas de tecnologia também anunciaram cortes, como Google, Amazon, 99, Loft e Yahoo.

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