ChatGPT passou no exame de primeira fase da OAB

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Imagem: Pexels/Emily Ranquist/Reprodução

O ChatGPT demonstrou sua capacidade de responder perguntas de múltipla escolha relacionadas ao Direito e obteve uma pontuação suficiente para ser aprovado na primeira fase do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em um teste conduzido por Daniel Marques, advogado e presidente da Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L).

O experimento de Marques tem como objetivo demonstrar o impacto que a inteligência artificial, como o chat bot desenvolvido pela startup americana OpenAI, terá no mundo jurídico. Em diferentes países, já há exemplos do uso da inteligência artificial (IA) no Direito para redigir contratos e até sentenças judiciais.

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Em entrevista ao Estadão, o presidente da AB2L afirma que a IA pode ajudar os advogados a expandir suas possibilidades cognitivas e aumentar a eficiência na redação de peças e na pesquisa de casos, mas destaca que a responsabilidade final ainda é humana e que a ferramenta deve ser utilizada pelos advogados capazes de usá-la.

“Os advogados não serão substituídos pelo ChatGPT. Eles serão substituídos pelos advogados capazes de usar a ferramenta. A ferramenta aumenta as possibilidades cognitivas dos advogados”, afirma Marques.

Bebês superam inteligência artificial

Robôs ainda estão longe de atingir a singularidade. (Fonte: Pexels/Tara Winstead/Reprodução)Robôs ainda estão longe de atingir a singularidade. (Fonte: Pexels/Tara Winstead/Reprodução)Fonte:  Pexels/Tara Winstead/Reprodução 

Apesar da onda recente de uso da inteligência artificial proporcionada pelo ChatGPT, a tecnologia ainda tem limitações. O estudo da Universidade de Nova York descobriu que os bebês superam a IA na detecção do que motiva as ações de outras pessoas.

Os pesquisadores usaram um modelo de inteligência artificial para prever o que os bebês de 10 meses de idade esperariam ver em uma série de vídeos que mostravam pessoas realizando várias ações. Os bebês foram capazes de detectar quando as ações foram motivadas por um objetivo, enquanto a IA não foi capaz de fazer essa distinção com precisão.

Os resultados sugerem que os bebês têm uma compreensão intuitiva e sofisticada da causalidade social, que pode ser difícil de replicar em máquinas. Os autores do estudo afirmam que essa capacidade é fundamental para o desenvolvimento da cognição social e pode ser a base para habilidades sociais mais complexas na vida adulta.

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