Island: navegador pouco conhecido agora vale US$ 1 bilhão

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Imagem: Island

Após lançar um novo modelo de navegador, desenhado exclusivamente para uso em empresas, a startup norte-americana Island atingiu o status de unicórnio em tempo recorde. Decorrido pouco mais de um mês do lançamento do produto (que leva o nome da empresa), no dia 1º de fevereiro, uma rodada de financiamento da série B avaliou o empreendimento em US$ 1,3 bilhão (R$ 4,8 bilhões).

A rodada de financiamento teve como “âncora” a empresa de capital de risco Insight Partners, que já fez apostas em outras capitalizações bilionárias, como a canadense Shopify, e as americanas Qualtrics e DocuSign. Embora o browser já estivesse em desenvolvimento há cerca de dois anos, a Island está entre as startups mais rápidas a chegar ao primeiro bilhão.

Fonte: Island/Reprodução.Fonte: Island/Reprodução.Fonte:  Island 

Qual o diferencial do navegador Island?

O que diferencia o navegador corporativo da Island dos demais, como o Google Chrome ou o Microsoft Edge, é o seu foco direcionado essencialmente para a cibersegurança. Em entrevista ao TechCrunch, o CEO da Island, Mike Fey, garante que sua empresa "criou uma maneira totalmente nova de pensar sobre o trabalho empresarial". Para ele, os navegadores da espécie existentes hoje são "totalmente inadequados para uso em um contexto de negócios".

Isso acontece, segundo o executivo porque, embora o navegador seja o aplicativo mais onipresente nas empresas, seu design é sempre pensado com base no consumidor. Enquanto este quer poder instalar o que quiser e "ter liberdade infinita", a empresa tem que "garantir que os dados de seus clientes estejam seguros, que suas informações críticas estejam protegidas e que eles tenham uma boa experiência".

É por isso que o browser da Island, mesmo construído no Chromium, impõe uma série de restrições à forma como os usuários finais interagem com a web. Nele, funcionalidades banais, como um “copia e cola” ou uma captura de tela, são controladas por equipes de segurança. O serviço impõe limites aos tipos de extensões instaladas e de domínios visitados, além de oferecer ferramentas sofisticados aos administradores de TI.

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