Classes vulneráveis veem Wi-Fi aberto como chance de se conectar

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Resultados de um estudo realizado pelo Idec e Instituto Locomotiva demonstram que as classes C, D e E possuem dificuldades ao acesso à internet e buscam alternativas para se conectar. Uma das soluções praticadas é o uso de redes Wi-Fi abertas de locais públicos como, por exemplo, restaurantes ou praças.

A pesquisa em questão se chama “Barreiras e limitações no acesso à Internet e hábitos de uso e navegação na rede nas classes C, D e E”. De acordo com o estudo, as classes mais vulneráveis sofrem um impacto significativo em seus cotidianos pelas restrições à conexão.

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Sendo o principal meio de comunicação com amigos para 80% dos usuários, onde 84% consideram a internet muito importante para suas vidas e se pudessem “resolveriam tudo online”. No entanto, esta ainda não é a principal ferramenta para trabalho, onde o percentual cai para 62% na classe C, e 57% nas D e E.

(Fonte: Shutterstock/Reprodução)(Fonte: Shutterstock/Reprodução)Fonte:  Shutterstock 

Dentre a maioria dos entrevistados, o principal método de pagamento do serviço de celular é o modelo pré-pago (58%), seguido do plano controle (29%) e plano pós-pago (12%). O gasto médio é de R$ 43 por mês — caindo para somente R$ 33 nas classes D e E — e o pacote de dados dura cerca de 23 dias por mês, chegando a 19 para o público DE.

Dentre os usuários onde o pacote de dados não foi o suficiente, algumas das situações encontradas são: usuários com acesso somente através de Wi-Fi (41%), acesso restrito (36%), ficaram sem acesso pelo celular (32%) ou utilizaram a internet roteada do celular de outra pessoa (30%).

Segundo dados do Indec, quanto menor a condição econômica, mais a pessoa é dependente do acesso via Wi-Fi. Este acesso não necessariamente acontece em sua residência, mas no local de trabalho (28%), residência de amigos e parentes (39%), locais públicos como praças (16%), shoppings e restaurantes (14%).

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