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YouTube vai excluir qualquer vídeo com desinformação sobre vacinas

De acordo com o YouTube, cerca de 130 mil vídeos com desinformação sobre vacinas já foram removidos e outros milhares também serão

Avatar do(a) autor(a): Carlos Palmeira

schedule29/09/2021, às 10:16

YouTube vai excluir qualquer vídeo com desinformação sobre vacinasFonte:

Imagem de YouTube 'aperta o cerco' contra desinformações sobre vacinas no tecmundo

O YouTube anunciou, nesta quarta-feira (29), que adicionou novas diretrizes em sua política de desinformação médica. Com isso, a plataforma tornará mais rígido o combate a vídeos que publicam fake news e que divulgam falsas alegações sobre os imunizantes contra a covid-19.

"O conteúdo que alegue falsamente que as vacinas aprovadas são perigosas e causam efeitos crônicos à saúde, que as vacinas não reduzem a transmissão ou a contração da doença ou que contém informações incorretas sobre as substâncias contidas nas vacinas será removido", conforme trecho da publicação feita pela empresa.

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Conteúdos que disseminarem informações falsas sobre outras vacinas, como a contra o sarampo ou hepatite B também serão excluídos. O site exemplificou que não admitirá produtores de conteúdo que afirmam falsamente que as imunizações causam autismo, câncer, infertilidade ou que podem rastrear as pessoas.

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De acordo com o YouTube, as novas diretrizes levam em consideração informações aprovadas e confirmadas por autoridades de saúde locais e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A plataforma ressaltou que já proíbe desinformação médica há algum tempo e que já atuou para remover vídeos de pessoas que diziam que beber terebintina (líquido obtido por destilação de resina de coníferas) cura doenças, por exemplo.

Além disso, a partir do trabalho em conjunto com especialistas de saúde, foi elaborado um manual com dez regras sobre o que define a desinformação em relação à covid-19. Com base nessas diretrizes, cerca de 130 mil vídeos já foram removidos por divulgarem fake news sobre a pandemia.

Mas há exceções

Apesar de existência dessas novas diretrizes, o YouTube disse que há exceções. A plataforma defendeu que continua comprometida com o compromisso de ser um ambiente "aberto" e com várias opiniões discordantes.

"Dada a importância da discussão pública e do debate para o processo científico, continuaremos permitindo conteúdo sobre políticas de vacinas, novos ensaios de vacinas e sucessos ou fracassos históricos de vacinas no YouTube. Testemunhos pessoais relacionados a vacinas também serão permitidos, desde que o vídeo não viole outras diretrizes da comunidade ou o canal não mostre um padrão de promoção de hesitação à vacina”, segundo outro trecho do comunicado.