Criador do Android é processado por trair e esconder dinheiro da esposa

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As histórias de assédio sexual envolvendo o criador do Android, Andy Rubin, na Google não são de hoje e ao longo do tempo só acumulam mais detalhes. Agora, mais informações bombásticas vêm à tona, dessa vez por conta de um processo que corre na Justiça estadunidense, registrado pela esposa dele, Rie Hirabaru Rubin.

De acordo com o BuzzFeed News, ontem (2), a juíza da Suprema Corte de San Mateo, Susan Greenberg, divulgou uma queixa civil que voltar a acusar a Google e sua empresa-mãe, a Alphabet, de compensar secretamente o ex-executivo de alto escalão depois que ele deixou a empresa após uma alegação de má conduta sexual — algo em torno de US$ 90 milhões, o que gerou a indignação de funcionários e acionistas e até mesmo motivou o CEO Sundar Pichai a lidar pessoalmente com o assunto.

andy rubinFonte: PPLWare/Reprodução

A ação diz que Rubin escondeu essa renda de Rie e ela “ainda não entende o alcance total de suas finanças”. A coisa toda fica mais complicada com a acusação de ter sido obrigada pelo marido e seu ex-advogado a assinar um acordo pré-matrimonial apenas alguns dias antes do casamento — evitando assim o compartilhamento de sua riqueza. Além disso, ele teria desviado vários de seus ganhos bancários em uma conta separada, para realizar “centenas de milhares de dólares em pagamentos para outras mulheres”.

"Circuito sexual"

Ainda segundo a queixa, Rubin teria mantido uma espécie de “circuito sexual” — o que vai de encontro com o que o New York Times denunciou no passado sobre as várias relações extraconjugais que ele teria mantido durante o seu casamento. O texto inclui duas mensagens da conta de email com detalhando dessas atividades.

Uma das mulheres teria sido cúmplice desse “circuito sexual”, com gastos de centenas de milhares de dólares em troca de favores sexuais, entre outras coisas. O acordo pré-nupcial teria servido então, como uma forma dele se proteger de possíveis consequências financeiras de um divórcio. Rie busca a invalidação dessa assinatura, como forma de obter parte da fortuna de Rubin, que, segundo ela, teria aumentado de US$ 10,3 milhões para US$ 350 milhões durante a união de 9 anos.

Ellen Stross, uma das advogadas de Andy Rubin, contestou as alegações do processo. Ela classificou a ação como uma “disputa de lei familiar envolvendo uma esposa que lamenta sua decisão de executar um acordo pré-nupcial”. Por enquanto, ninguém na Google decidiu se manifestar sobre o assunto.

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