Confira os 'sonhos' da inteligência artificial da Google

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A Inteligência artificial (IA) ainda é uma área em que a humanidade engatinha para desenvolver. Contudo, sistemas inteligentes já são utilizados para várias atividades, especialmente para reconhecer objetos em fotos e entender o que realmente está acontecendo em cada quadro. A Google trabalha com inteligência artificial nessa linha e, recentemente, resolveu inverter o processo de entendimento da sua “Rede Neural Artificial”.

A inversão do processo de compreensão foi basicamente dar um conceito pronto para esse sistema e ver a imagem que ele conseguiria gerar a partir disso. Os resultados mais complexos dessa experiência foram chamados de “sonhos”, uma vez que imagens completamente originais surgiram.

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Entenda IA da Google

Esse sistema desenvolvido pela Google para processar imagens e entender significados contidos nelas é composto por até 30 níveis de “neurônios artificiais”. Cada neurônio desse é instruído a extrair detalhes específicos de informação de cada foto e ir passando isso para os próximos níveis. O último nível por fim recebe todos os dados dos seus companheiros e faz uma decisão final: diz em texto o que há na imagem processada.

O que a Google fez foi inverter o processo de interpretação com a finalidade de gerar um processo de criação. Portanto, digamos que o resultado de um processamento comum foi “banana”. Para gerar uma criação, a Google deveria inserir esse termo “banana” no último nível da sua IA e inverter o caminho percorrido pelas informações. Antes elas iam do nível “1” para o “30”. Agora é o contrário.

Esse procedimento de criação resultou em imagens bastante bagunçadas de início, mas elas serviram para a empresa ajustar as configurações dos níveis para que eles fossem mais eficientes com tempo. Depois de um bom tempo de trabalho.

Quando os ajustes foram feitos, essa rede neural foi capaz de produzir imagens incríveis a partir de um conceito complexo e de uma imagem em branco. A empresa chamou isso de “sonhos”.

Como ela aprende

É notável que as misturas são bastante caóticas e coloridas, mas isso é o resultado do processo de aprendizagem da IA, que recebe milhões de imagens sobre a mesma coisa para entender o que realmente é aquele elemento. Como há dezenas de variações em formas e cores em praticamente cada elemento possível de se fotografar, o sistema basicamente juntou tudo da forma que achou necessário.

Essa mesma IA funciona hoje no Google Fotos, identificando e classificando fotos de usuários incansavelmente. Há quem diga que isso um dia vai resultar na criação dos Cylons ou da Skynet, mas isso não faz essa criação deixar impressionar a todos.

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