Fundação Bill Gates investe US$ 100 mil na criação da camisinha de grafeno

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(Fonte da imagem: Reprodução/The San Francisco Examiner)

Se antes o grafeno já era conhecido nos aparelhos eletrônicos pela sua alta condutibilidade elétrica, em breve ele poderá ser utilizado no seu dia a dia de uma forma mais íntima. A Fundação de Bill e Melinda Gates dedicou US$ 100 mil para que os cientistas do Instituto Nacional do Grafeno desenvolvessem uma camisinha com o material. A proposta aproveita que a forma cristalina do carbono é extremamente fina e leve, possibilitando aumentar a sensação de naturalidade durante os calorosos momentos de paixão.

Composto por uma folha plana de moléculas de carbono, o grafeno é também impermeável à todos os elementos – excetuando-se a água. Além disso, sua estrutura permite a transmissão rápida de calor, perdendo apenas para o hélio superfluído neste quesito. Todos esses atributos permitem que o material seja excelente para garantir a segurança e a eficiência dos preservativos.

“Se esse projeto for bem sucedido, poderemos ter um uso diário que vai literalmente tocar a nossa vida de uma maneira mais íntima”, comentou Aravind Vijayaraghavan, coordenador dos pesquisadores que trabalham com o material na Universidade de Manchester. O grafeno já era utilizado em eletrônicos e outras aplicações, como a filtragem de água e revestimentos anticorrosivos.

Ainda não há tempo determinado para a do produto ao mercado. A Fundação de Bill e Melinda Gates prevê subsídios de US$ 100 mil para mais 11 grupos de pesquisas no total, incluindo projetos que pretendem a aplicação da camisinha com um só movimento – além de um preservativo que é coberto com fibras de colágeno, dando uma sensação “mais natural” durante o sexo.

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