Como a Google está reinventando as buscas e as aperfeiçoando cada vez mais

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Há anos que nós não vinculamos mais o nome Google exclusivamente ao buscador de internet. A empresa tem apresentado constantemente diferentes tecnologias, novas e inovadoras, e influenciado vários segmentos de modo bastante impactante.

São ideias criativas e que prometem mudar o futuro, como os balões que levam o acesso à internet às regiões distantes, os carros autônomos que prometem maior segurança e o já famigerado Google Glass – entre muitos outros projetos que nós nem sabemos, porém que estão em desenvolvimento e dão as caras em eventos como o Google I/O.

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Apesar de tantas inovações e de tantos lançamentos nos últimos anos, há algo que sempre será a própria essência da Google: o buscador. Embora a empresa também esteja se focando em outros segmentos, ele ainda faz parte do coração da Google. A divisão responsável por esse departamento hoje é chamada de Knowledge e, entre as suas principais contribuições, está a adição da previsão de termos e palavras-chave enquanto os digitamos no site.

Pesquisas para todos os gostos

Faz tempo que o Google não é mais um mero buscador, é quase um oráculo que prevê o que você quer e faz as melhores sugestões com base no que outras milhões de pessoas também pesquisam. As categorias web, imagens, notícias, vídeos, aplicativos, mapas, shopping e livros foram criadas justamente para aperfeiçoar as buscas em seus respectivos nichos – algo antes inexistente (somente links azuis eram exibidos sem maiores classificações).

O VP da área de engenharia da Google, Scott Huffman, diz que o objetivo da empresa é o mesmo de sempre: ajudar as pessoas a encontrar o que elas estão procurando, sejam artigos, imagens, vídeos, apps etc. E, por falar em aplicativos, várias medidas têm sido tomadas para integrar melhor os apps de smartphones e tablets às pesquisas feitas em dispositivos móveis.

Por exemplo, ao procurar por receitas de bolos, um app relevante do gênero pode ser sugerido para você. Por enquanto, esse novo modo de buscas está em fase de testes. A Google sabe como rankear bem um website e colocá-lo no topo ou não dos assuntos pesquisados e está fazendo o mesmo para criar um sistema eficiente com os aplicativos. Um dos critérios, é claro, é a quantidade de downloads do app, além das pontuações dadas pelos usuários.

Aplicativos rankeados dentro do Google

Um possível obstáculo na implementação desse novo buscador é o fato de que os engenheiros da Google devem acessar o conteúdo do app e fazer modificações que permitam que o software seja listado e rankeado. Contudo, é esperado que muitos desenvolvedores não vejam isso como algo negativo, já que seus aplicativos vão aparecer nas pesquisas do Google – é como se o próprio buscador promovesse o app exatamente quando as pessoas estão procurando por algo relacionado a ele.

Alguns apps específicos foram selecionados pela Google para esse processo inicial de indexação, como o WalMart e o eBay, e milhares de desenvolvedores de Android já voluntariam seus softwares para participar do projeto. Inclusive, apps do iOS também serão indexados. Além da presença dos aplicativos nas buscas, há também o Google Now On Tap, capaz de realizar pesquisas geocontextuais.

Com integração ao Google Now, pesquisas completas são realizadas e oferecem ainda mais dados ao usuário. Por exemplo, ao procurar dados sobre um filme, os cinemas próximos de onde você está já são exibidos, com preços e horários. A adição do Google Now On Tap faz parte do Android M (que será disponibilizado até o fim do ano). Com tantas novidades, fica cada vez mais claro que a Google não quer trazer somente um buscador mais robusto, mas um verdadeiro companheiro para acompanhar você diariamente em suas atividades.

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Fontes

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