Futuro do Firefox pode estar ameaçado

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Preste atenção neste número e perceba porque o Firefox pode estar em apuros caso a parceria entre a Google e a Fundação Mozilla se encerre: 84% da receita da empresa é gerada a partir de uma parceria com a gigante da internet, através do sistema de buscas inserido no Firefox.

O padrão de pesquisa no navegador da raposa é o Google, sendo que acordos semelhantes, como o da Microsoft e o Bing, também garantem a receita da empresa. Mas a parceria com as duas empresas estava definida para expirar em novembro deste ano e não houve declarações da Microsoft ou da Google sobre sua renovação.

O site The Verge entrou em contato com a Google para perguntar sobre o futuro da relação com a Mozilla, e um porta-voz da empresa respondeu de forma bem vaga que eles não revelam termos específicos de acordos comerciais e que podem apenas confirmar que ainda têm um acordo com a Mozilla. Já a ZDNet recebeu uma resposta similar da Mozilla.

O caminho da salvação pode ser móvel

O acordo mencionado pelo porta-voz da Google pode ser referente ao Android. Rumores apontam que os dispositivos com Android venham pré-carregados com o Firefox Móvel em 2012. Ao que parece, todos os esforços da Mozilla serão agora direcionados à versão do navegador para Android. De acordo com um artigo da BusinessWeek, a empresa vive uma “farra de contratação em massa”, sendo que todos os novos funcionários vão compor a equipe de engenharia móvel.

Mais de 250 pessoas foram agregadas à equipe. Portanto, é esperado para 2012 um navegador muito melhor e ciclos mais rápidos de desenvolvimento do Firefox. Algumas armas da empresa podem ter a sincronização de senhas e favoritos com a versão para desktop, personalização com extensões e uma interface melhorada com abas.

Ainda há muito caminho pra percorrer. Atualmente, 5,4 milhões de cópias foram baixadas do Firefox móvel, sendo que existem mais de 200 milhões de aparelhos com Android no mercado. Forçar os consumidores a usar um determinado software pode ser uma forma de aumentar a participação no mercado, mas o Internet Explorer é o maior exemplo de que essa estratégia pode não dar muito certo.

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