Novos emails de Jobs comprometem Apple ainda mais em briga contra Amazon

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(Fonte da imagem: Reprodução/CNet)

E começa um dos últimos capítulos da disputa nos tribunais entre Apple e Amazon para provar que a Maçã forçou as empresas de livros a cobrarem mais por seus ebooks. Isso porque, segundo o CNet, novos emails de Steve Jobs acabam de vir a público, mostrando mais um pouco de suas intenções com relação às negociações.

No primeiro email, que você pode ver logo abaixo, Jobs escreveu sobre os planos dele de obrigar a Amazon a seguir seu plano de negócios para continuar sendo competitiva:

(Fonte da imagem: Reprodução/CNet)

“Eu posso viver com isso, desde que a Amazon mude para o modelo de agência também para os novos lançamentos para o primeiro ano. Se eles não fizerem, não tenho certeza se podemos ser competitivos...”

Eddy Cue, vice-presidente sênior de software e serviço da Apple, por sua vez, declarou que esse email era, na verdade, um rascunho, que nunca chegou a ser enviado. Ele afirmou que algo assim jamais teria sido feito seriamente por Jobs, visto que Cue havia dito que um plano assim não estaria dentro das possibilidades da empresa.

O outro email

Para tentar provar essa afirmação, os advogados da Apple apresentaram outra versão do mesmo email. Esta, além de mostrar uma lista detalhada de preços, traz um plano de negócios muito mais modesto.

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“Eu posso viver com isso, desde que eles também concordem com as outras coisas que você me disse que conseguiria: o preço de revenda que eles estabelecerão para qualquer livro será o MENOR do preço aplicável ao iTunes OU o mais baixo preço de venda que eles oferecerem o livro a qualquer outro, sendo nosso preço de venda 70% de tal preço.”

Provavelmente os problemas da Apple acabariam por aqui, se não fosse um único detalhe: o horário de modificação do primeiro email indica que aquela é a última versão feita por Jobs, com seus pensamentos mais atuais, o que tornou a segunda mensagem praticamente inválida.

Com isso, o caso, que está a caminho de acabar, parece seguir cada vez mais a favor da Amazon. Agora, resta apenas que ambos os lados apresentem seus argumentos finais amanhã (20/06) e aguardar o resultado do julgamento.

Fontes

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