Convidadas de casamento são feridas por drone e festa acaba em processo

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Imagem: Boston Herald

Não há como negar que uma das capacidades mais legais dos drones é permitir que você faça fotos em ângulos e alturas simplesmente impossíveis para a maioria dos humanos. Logo, ninguém deve se surpreender ao saber que esses autômatos se tornaram extremamente comuns em casamentos, para dar uma ajudinha nas filmagens do evento.

O único problema, é claro, é que nem sempre as coisas acabam bem. Caso em voga: a festa de casamento feita por Barry Billcliff e sua esposa. Ao tentarem usar o drone do noivo para gravar o evento, o dispositivo teria perdido o controle e colidido com duas pessoas, atingindo-as diretamente em seus rostos.

Kelly Eaton, a primeira das vítimas, quebrou seu nariz e seu osso orbital, além de sofrer uma concussão; já a outra, chamada Kneena Ellis, levou 20 pontos após sua testa ter sido cortada pelo veículo. Ambas agora estão processando o Searles Castle Event Management, local onde ocorreu o evento, por negligência.

Não pilote drones em festas

Como se a história não estivesse complicada o suficiente, parece que os noivos nem mesmo haviam recebido permissão para usar o drone na área do evento. “O Sr. Billcliff foi avisado pelo Castelo Searles em Windham, com absoluta certeza, de que ele não tinha permissão para voar um drone em nosso Castelo devido a nossa familiarização com as leis e zonas ao redor de nossa propriedade”, contou Scott Robb, vice-presidente da Searles Castle Event Management.

Infelizmente, isso não teria impedido Billcliff de colocar seu drone em operação, parando apenas depois de pedirem que ele desligasse o robô. Mesmo assim, o noivo teria colocado o objeto para voar novamente logo depois. Quando a gerência do evento foi resolver a questão mais uma vez, o acidente já havia ocorrido.

"O Sr. Billcliff foi avisado, com absoluta certeza, de que ele não tinha permissão para voar um drone em nosso Castelo"

Nas palavras de Robb, a situação não poderia ser uma receita melhor para o desastre: “Bom senso diz que nada de bom poderia sair de voar um drone dentro de nossa cara tenda que está drapeada de caros tecidos e tem candelabros pendurados”, afirmou ele. Robb ainda diz que a empresa não acredita ter qualquer responsabilidade legal pelo que ocorreu.

Em sua defesa, Barry afirma não ter pilotado o drone durante o evento. Segundo o que contou ao site Boston Herald, quem controlava o dispositivo no momento era um amigo em comum do noivo e da noiva. Seria então um caso de pilotagem embriagada? Não há evidências disso, pelo visto – o piloto apenas teria perdido o controle do veículo enquanto aprendia a usá-lo.

No fim das contas, além de todos os problemas causados no evento (que incluíram uma noiva furiosa com o fato de seu marido ter “arruinado o casamento”), o incidente também fez com que a lua de mel planejada por eles em Dubai não aconteça tão cedo.

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