iPhone 12 é vendido com fones de ouvido na França

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Imagem: Apple/Divulgação

Usuários do mundo inteiro reclamaram da nova medida da Apple em por no mercado apenas os iPhones nas caixas, sem nenhum acessório (nem mesmo um carregador). Na França, as queixas foram menos intensas: os fabricantes de celulares são obrigados a fornecer ao usuário um par de fones de ouvido.

A lei, de 4 de maio de 2915, diz que, para a “proteção dos utilizadores jovens, a pedido do comprador do celular o fabricante deve disponibilizar acessórios, como auto falantes ou fones de ouvido adequado para crianças com menos de 14 anos”.

Segundo o texto da regulamentação, “embora seja comumente aceito que a exposição a ondas eletromagnéticas possa ter consequências prejudiciais, os níveis de exposição que podem afetar a saúde das pessoas sujeitas a elas não são claramente conhecidos. No entanto, em nome do princípio da precaução em que se baseia, a nova lei prevê obrigações”, como a que determina, em publicidade e na caixa do aparelho, que o fabricante recomende o uso de recursos como viva-voz ou dos fones.

A Apple é obrigada a entregar fones de ouvidos com seus celulares, mas avisa que carregadores devem ser comprados separadamente.A Apple é obrigada a entregar fones de ouvidos com seus celulares, mas avisa que carregadores devem ser comprados separadamente.Fonte:  Apple/Divulgação 

Carros fora das ruas

Em julho, a Apple fez uma pesquisa entre usuários sobre o destino que estes davam a seus fones de ouvido. As perguntas de múltiplas escolhas, enviadas por email a donos de iPhone, também incluíam a finalidade dada ao carregador, com opções de resposta como “doei para um amigo”, “perdi”, “ainda uso em casa”, “uso somente fora de casa” e “não uso”.

Segundo a empresa, a conclusão foi a de que os acessórios então incluídos nas caixas eram “desperdiçados” e, por isso, a Apple decidiu não por, nas embalagens do novo iPhone 12, nem os fones (menos na França) nem o carregador.

Ao anunciar sua decisão, a empresa argumentou que a medida levaria à economia de dois milhões de toneladas de material, “o equivalente a tirar das estradas, anualmente, 450 mil carros”.

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