O ator Zach Avery foi preso nessa terça-feira (6) em Los Angeles (Estados Unidos), acusado de comandar um esquema de pirâmide em Hollywood que resultou em um prejuízo de US$ 227 milhões, o equivalente a mais de R$ 1,2 bilhão pela cotação do dia.
Conforme o Departamento de Justiça dos EUA, o artista, cujo nome verdadeiro é Zachary Joseph Horwitz, forjou acordos de licenciamento com a HBO e a Netflix, pensando em atrair investidores para a sua distribuidora de filmes 1inMM Capital LLC, fundada em 2013.
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Ele alegava que sua empresa possuía direitos de distribuição de filmes em inglês das supostas parceiras para a América Latina, inicialmente, e posteriormente afirmou ter passado a atender também a Nova Zelândia e a Austrália. Dessa forma, Avery enganava as vítimas com a oportunidade de lucrar distribuindo dezenas de títulos anualmente.
Zach Avery em cena.
Quem investia no esquema Ponzi criado pelo ator tinha a promessa de receber retornos de até 40% por ano. Como o dinheiro não apareceu, ele mostrou aos investidores e-mails trocados com executivos das empresas parceiras, justificando os atrasos. Mas as conversas nunca aconteceram, segundo o agente do FBI John Verrastro.
Até 20 anos de prisão
Preso sob a acusação de fraude eletrônica, Avery enfrentará julgamento no próximo dia 13 de maio, podendo pegar até 20 anos de prisão se condenado. Como existe a suspeita de que ele ainda tenha parte da quantia guardada e possa fugir, a justiça quer mantê-lo detido até o julgamento. Apesar disso, um juiz definiu a sua fiança em US$ 1 milhão, ainda não aprovada.
O ator, que participou de filmes como Curvature, Last Moment of Clarity e Corações de Ferro, entre outros, deixou de cumprir mais de 160 pagamentos desde 2019. Ele usou parte do dinheiro arrecadado com o golpe para comprar uma mansão em Beverlywood (Los Angeles) em 2018, conforme Verrastro, que agora está à venda por US$ 6,5 milhões.
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