Disney+: streaming será a prioridade de Bob Iger na nova função

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No final de fevereiro deste ano, Bob Iger anunciou que estava deixando o posto de presidente da Disney após 15 anos na função. Desde então, ele assumiu a função de presidente executivo da companhia, para supervisionar os departamentos criativos da empresa. Iger fica nesta nova função até 31 de dezembro de 2021, quando termina seu contrato com a Disney.

E ele já tem uma nova prioridade no cargo recém assumido: Disney+. De acordo com o The Hollywood Reporter, Iger irá concentrar sua atenção no serviço de streaming da Casa do Mickey, que conta com pouco conteúdo original relevante. Desde o lançamento de The Mandalorian, que estreou junto com o Disney +, com novos episódios a cada semana, a plataforma ofereceu pouco conteúdo para se manter atrativa para os assinantes.

Os próximos grandes lançamentos do Disney+ não devem chegar ao catálogo antes de setembro, com Falcão e o Soldado Invernal sendo a próxima estreia prevista. Existe ainda a segunda temporada de The Mandalorian e WandaVision, mas todas com lançamento apenas para o final do ano.

Bob Iger e Kevin Feige (Fonte: IMDb/Reprodução)
Bob Iger e Kevin Feige (Fonte: IMDb/Reprodução)

Enquanto isso, o assinante conta com um catálogo que inclui boa parte de todas as principais produções do estúdio, além de todos os mais de 500 episódio de Os Simpsons. O que Iger terá que resolver é como manter os mais de 28 milhões de assinantes interessados em continuar com o serviço.

Atualmente, mais de 100 conteúdos originais estão em diferentes fases de desenvolvimento, porém, para a empresa, é importante que as produções fiquem dentro da classificação PG-13. Isso fez, por exemplo, com que a série Alta Fidelidade fosse transferida para o Hulu, para que o Disney+ não tivesse um conteúdo não alinhado com a imagem familiar que a empresa deseja passar para o seu principal serviço de streaming.

Com essa limitação, a tarefa de Iger se torna mais complicada e urgente, uma vez que o objetivo da Disney é lançar 50 temporadas de séries e 10 filmes — todos originais — por ano, até 2024. A empresa também espera subir o número de assinante para algo entre 60 e 90 milhões. Com o HBO Max e o Peacock chegando em 2020, a concorrência no mundo do streaming se tornará ainda mais intensa, e Iger precisará resolver a situação em pouco tempo.

Fontes

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