Após surgirem relatos de que Dark Horse, filme que vai contar uma versão fictícia da história do político Jair Bolsonaro, não existia de verdade, novas imagens confirmam sua produção. No último sábado (6), o Portal Leo Dias divulgou as primeiras fotografias e vídeos não oficiais do projeto, enquanto um “trailer” surgiu na internet hoje (8).
No título, que vai trazer um elenco essencialmente estrangeiro, Bolsonaro vai ser interpretado pelo ator Jim Caviezel (Som da Liberdade). Nas imagens divulgadas pelo site, ele aparece vestindo uma camiseta verde e amarela com a frase “Meu Partido é o Brasil” estampada em destaque.
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Já o trailer, divulgado nas redes sociais e republicado no YouTube, traz imagens das gravações do longa-metragem. O ator Jim Caviezel, que protagoniza a produção, aparece caracterizado como Bolsonaro em diferentes momentos, incluindo em uma cirurgia.
Filme de Bolsonaro é gravado sob segredos e polêmicas
Segundo o Portal Leo Dias, o fato de haver poucas informações e imagens de Dark Horse é intencional. “O filme, todo gravado em inglês, conta com uma força-tarefa para impedir o vazamento de imagens”, explica o site. Ele também afirma que o próprio Caviezel decidiu a direção de muitas cenas, e o ator passou três meses no Brasil para trabalhar no projeto.
- Entre cada gravação, atores e membros da equipe de gravações passam por revistas para evitar qualquer tipo de vazamento;
- Segundo a Revista Forum, as gravações do longa estão sendo marcadas por agressões e irregularidades;
- Figurantes e profissionais brasileiros que trabalham nos sets entre outubro e novembro deste ano relatam desde a distribuição de comida estragada até agressões físicas feitas por seguranças.
Bruno Henrique, um dos figurantes do filme, afirmou que foi agredido ao entrar no set de Dark Horse com um celular — segundo ele, a produção não oferece armários seguros para guardar os aparelhos. Ele também afirma que o longa está sendo marcado por problemas de pagamentos, que não caem dentro dos prazos de 30 dias que são informados.
Filme de Bolsonaro pode virar alvo de ação de sindicatos
Segundo a Revista Forum, entidades como Sated e o Sindcine, que representam trabalhadores do audiovisual, podem processar os produtores de Dark Horse. Os sindicatos afirmam que as equipes do longa estão cobrando o transporte até suas locações, trabalham com contratos com termos aquém do mínimo que é exigido e pagam cachês abaixo do que é padrão do mercado.
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Responsável pela produção no Brasil, a GoUp Entertainment até o momento não se manifestou publicamente sobre o caso. Estrelado por Caviezel, o longa-metragem vai se focar na campanha presidencial que resultou na eleição de Jair Bolsonaro para presidente do Brasil em 2018 — com destaque especial para o famoso episódio da facada.
O filme também deve explorar uma versão ficcional do passado do político, o mostrando como um militar que luta contra traficantes de drogas na região da Amazônia. O roteiro é do deputado federal Mário Frias, que atuou como Secretário da Cultura no governo do ex-presidente.
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