Mini PC: tão útil quanto um notebook ou apenas um luxo? [opinião]

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(Fonte da imagem: Divulgação/Dell)

A tecnologia sem dúvidas é algo que evolui na velocidade da luz. Parece até que era ontem que tínhamos CPUs brancas, grandes e pesadas ocupando um enorme espaço na escrivaninha – e ainda achávamos aquilo a coisa mais moderna do mundo, não é mesmo? Porém, com o passar do tempo, os computadores passaram a ficar cada vez menores e mais portáteis; não, nós não estamos falando dos notebooks.

Os Mini PCs estão se tornando cada vez mais populares ao redor do mundo inteiro. Trata-se de gabinetes que muitas vezes cabem na palma da mão, podendo ser levados na mochila e ligados em qualquer monitor, teclado e mouse. Não tendo cooler interno (na maioria das vezes), eles também consomem menos energia elétrica e são bem mais silenciosos.

Contudo, serão esses “pequenos notáveis” só mais um luxo para quem gosta de ter as últimas novidades tecnológicas ou realmente eles podem ser tão úteis quanto um fino e leve netbook, por exemplo?

(Fonte da imagem: Divulgação/fit-PC)

Potência alinhada com preço baixo

Antes de tudo, é interessante ressaltar que os Mini PCs atualmente estão longe de terem configurações fracas, como ocorria nos primeiros modelos da categoria. Além do já conhecido Mac Mini, um bom exemplo é o Edge-HD3 da Sapphire, que traz um processador AMD E-450 APU de 1,65 GHz, placa de vídeo Radeon HD 6320, suporte para até 4 GB de memória RAM e HD a partir de 250 GB.

Outro modelo que impressiona pelo hardware é o Giada A51, equipado com um processador AMD T56N, 4 GB de RAM DDR3 e 320 GB de HD. Há inclusive alguns Mini PCs que vêm com o sistema operacional Android, como é o caso deste AK212 equipado com Android 4.0 Ice Cream Sandwich.

O melhor dos Mini PCs é certamente o baixo preço. É possível encontrar modelos com configurações razoáveis por cerca de R$ 700 facilmente. Logo, um Mini PC pode sair bem mais barato do que um notebook com configurações parecidas, o que já é uma ótima vantagem para esses pequeninos.

(Fonte da imagem: Divulgação/Dell)

Para usar em todo lugar – ou não

Se formos analisar pelo tamanho, os Mini PCs certamente são mais “portáteis” do que um netbook. Contudo, diferente deste último, você claramente não pode usá-lo livremente em todo lugar, posto que é preciso ter um monitor, mouse e teclado externo. Qual é o uso de um Mini PC então? Simples, ele traz um conceito diferente de portabilidade.

Basicamente, mesmo as pessoas que possuem um notebook também têm um desktop em casa. Não seria bom poder levá-lo na mochila para utilizar as mesmas configurações em casa e no trabalho, por exemplo? Com um Mini PC isso é perfeitamente possível, e é justamente essa vantagem que os pequenos computadores oferecem.

Além disso, o baixo custo faz com que esses aparelhos sejam bem mais acessíveis ao público que procura algo mais barato do que as máquinas convencionais e, claro, que ocupe bem menos espaço em sua mesa de trabalho.

(Fonte da imagem: Divulgação/Zotac)

É possível substituir um desktop convencional?

Pode-se dizer que sim. Isso depende principalmente se você usa seu desktop para jogar games muito pesados ou se precisa de muitas conexões multimídia (os Mini PCs costumam ter somente entrada para fones de ouvido, microfone e duas USBs no máximo). Embora os novos modelos tenham boas configurações, eles ainda não competem diretamente com alguns computadores tradicionais recentes.

Agora, caso você não se importe com os itens citados acima, um Mini PC certamente poderá lhe agradar como computador principal, sendo mais barato, leve, discreto e com a possibilidade de levá-lo na mochila em viagens curtas ou longas. Em conjunto com o notebook, esses desktops compactos fazem com que sua vida digital seja completamente móvel e, definitivamente, mais prática.

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