Ressonância magnética 'turbinada' cria imagem milhões de vezes mais nítida

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Imagem: Reprodução Centro de Microscopia in vivo da Duke.

A união entre universidades nos Estados Unidos com o Centro de Microscopia da Universidade Duke conseguiu revolucionar os exames por imagem de ressonância magnética, com um scan 64 milhões de vezes mais nítido. Os dados do estudo foram publicados na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Amplamente utilizado para obtenção de imagens em 3D das partes internas do corpo, a ressonância magnética é um excelente método para o diagnóstico de diversas doenças, como cânceres e aquelas que causam danos ao cérebro.

Mas essa já potente ferramenta ganhou um incremento de milhões em quesito de resolução de imagem.

O estudo foi realizado através da obtenção da imagem de cérebros de camundongosO estudo foi realizado através da obtenção da imagem de cérebros de camundongosFonte:  Reprodução Centro de Microscopia in vivo da Duke 

A parceria entre o Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Tennessee, Universidade da Pensilvânia, Universidade de Pittsburgh, Universidade da Indiana e o Centro de Microscopia in vivo da Duke, deram um passo sem precedentes ao futuro dos exames por imagem.

Os aparelhos de ressonância atualmente são equipados com ímãs capazes de gerar um fluxo magnético na casa de 3 Teslas.

Já o aparelho utilizado pela equipe conta com um ímã de 9,4 Teslas, três vezes maior, e bobinas com 100 vezes a capacidade das usadas por equipamentos convencionais.

Escaneando cérebros de camundongos, os pesquisadores conseguiram imagens 64 milhões de vezes mais nítidas do que as produzidas hoje por equipamentos padrão.

De acordo com os pesquisadores, essa nova tecnologia é capaz não apenas de verificar massas tumorais em 3D, mas também captar e avaliar a qualidade de redes neurais.

Isso significa um grande avanço para o diagnóstico e acompanhamento de doenças neurodegenerativas, graças à precisão do exame, que poderá otimizar o tempo para diagnósticos.

Os pesquisadores irão continuar o estudo, e em breve, humanos poderão participar da pesquisa.

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