#AstroMiniBR: como foi primeiro voo espacial tripulado da história?

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Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas!

#1: O primeiro voo espacial tripulado da história

O primeiro ser humano a ir ao espaço em toda a história foi o cosmonauta soviético Yuri Gagarin, que fez uma órbita ao redor da Terra em 12 de abril de 1961, em um voo que durou 108 minutos.

A espaçonave Vostok 1 de mais de 4 toneladas que levou Gagarin ao espaço foi lançada às 9h07, horário de Moscou, orbitou a Terra uma vez a uma altitude máxima 301 quilômetros e pousou às 10h55 da manhã na União Soviética. Seu voo espacial trouxe-lhe fama mundial imediata e ele foi premiado com a Ordem de Lenin com os títulos de Herói da União Soviética e Piloto Cosmonauta da União Soviética, além de diversos monumentos terem sido erguidos para ele e ruas terem sido renomeadas em sua homenagem em toda a União Soviética.

Gagarin nunca mais foi ao espaço, mas participou ativamente do treinamento de outros cosmonautas até sua morte, que ocorreu junto a de outro piloto na queda de um avião a jato durante um voo de treinamento de rotina.

#2: Quão grande é o nosso Sol?

Nosso Sol, uma estrela amarela comum de 4,5 bilhões de anos de idade, do ponto de vista da Terra, parece uma fonte luz e calor relativamente pequena no céu. Mas o maior objeto do nosso Sistema Solar está longe de ser pequeno: seu diâmetro é de cerca de 1,4 milhões de quilômetros e é sua gravidade que mantém tudo, desde os maiores planetas até os menores pedaços de detritos em órbita ao seu redor.

O Sol é tão grande que seriam necessários 1,3 milhão de planetas Terra para preencher o seu volume! Se você quer fazer o cálculo por conta própria, aqui estão seus números: o volume do Sol é 1,412 x 1018 km3. E o volume da Terra é de 1,083 x 1012 km3. Divida o volume do Sol pelo volume da Terra e você obterá este valor.

#3: Quantas luas têm os maiores planetas do Sistema Solar?

Que Júpiter e Saturno dominam o Sistema Solar quando o assunto é tamanho de planetas, nós já sabemos. Mas o que pouca gente sabe são as características que esse fato acarreta no Sistema Solar.

À medida que esses planetas se formaram e cresceram ao longo dos primeiros milhões de anos do nosso sistema, esses planetas foram capazes de capturar objetos menores com seus grandes campos gravitacionais e atraí-los para órbitas mais ou menos estáveis, de acordo com as condições iniciais de movimento de ambos. Isso fez com que ambos fossem os detentores das maiores quantidades de luas: Júpiter possui 92 luas e Saturno 83.

Nesse zoológico de luas, Júpiter possui aquela que é a maior do Sistema Solar, Ganímedes, uma lua oceânica, Europa, e uma lua vulcânica, Io. Saturno, por sua vez, tem duas luas com oceanos subterrâneos, Encélado e Titã.

#4: O sistema TRAPPIST-1

A estrela que hospeda o sistema chamado de TRAPPIST-1 foi descoberta pela primeira vez em 1999. Naquela época, a estrela anã ultrafria recebeu o nome pesado de 2MASS J23062928-0502285 e foi detectada pelo Two Micron All-Sky Survey (2MASS).

Localizada a cerca de 39 anos-luz da Terra na constelação de Aquário, essa estrela foi alvo de uma descoberta importante em 2016:  os cientistas anunciaram que haviam encontrado três planetas em torno desta estrela usando o Transiting Planets and Planetesimals Small Telescope (TRAPPIST) no Chile. Em homenagem a este telescópio, os cientistas começaram a se referir à estrela como TRAPPIST-1.

De fato, o sistema TRAPPIST-1 tem o maior número de planetas de dimensões semelhantes às da Terra já encontrados e o maior número de mundos com condições favoráveis à existência de água (todos em órbitas muito mais próximas que o planeta Mercúrio em relação ao Sol), o que fez dele um dos sistemas estelares mais estudados até então, depois do Sistema Solar.

#5: Uma sinfonia cósmica!

Em março de 2022, o número de exoplanetas conhecidos ultrapassou o número de 5.000. A animação que você vê acima é uma sonificação que acompanha a descoberta dos exoplanetas ao longo do tempo, em que os dados foram transformados em sons para possibilitar a percepção de como o ritmo da descoberta se processou.

À medida que cada exoplaneta é descoberto, um círculo aparece em sua posição no céu, cujo tamanho indica o tamanho relativo da órbita do planeta e a cor indica qual método de detecção de planeta foi usado para descobri-lo. A música é criada tocando uma nota para cada mundo recém-descoberto, em que cada tom da nota indica o período orbital relativo do planeta. Planetas que levam mais tempo para orbitar suas estrelas são ouvidos como notas mais baixas, enquanto planetas que orbitam mais rapidamente são ouvidos como notas mais altas.

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