Nísia Trindade, da Fiocruz, será 1ª mulher a chefiar o Ministério da Saúde

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Imagem: Fiocruz/Divulgação

O Ministério da Saúde será comandado por uma mulher pela primeira vez desde a sua criação, em 1953. A cientista social Nísia Trindade Lima foi a escolhida pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o cargo a partir de janeiro de 2023, conforme anúncio feito nesta quinta-feira (22).

Atual presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), onde também se tornou a primeira mulher a liderar a instituição centenária, Nísia é graduada em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Além disso, possui os títulos de mestre em Ciência Política e doutora em Sociologia.

Na Fiocruz há mais de três décadas, a futura ministra da Saúde foi diretora da Casa de Oswaldo Cruz, unidade da instituição voltada à pesquisa e memória em ciências sociais, história e saúde. Também participou da criação do Museu da Vida e atuou na implementação da rede SciELO Livros, entre outros trabalhos.

Nísia Trindade será a ministra da Saúde a partir de janeiro de 2023.Nísia Trindade será a ministra da Saúde a partir de janeiro de 2023.Fonte:  Fiocruz/Divulgação 

Ela teve ainda um papel de destaque durante a pandemia, ao liderar uma série de ações da fundação no combate à covid-19. Entre as iniciativas, vale destacar a parceria com a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca e a criação do Observatório Covid-19, cujos dados ajudam a subsidiar políticas públicas contra a doença.

Principais desafios

Ao assumir o cargo no início do próximo ano, a sucessora do ministro Marcelo Queiroga terá desafios como a recuperação do programa Farmácia Popular, que sofreu cortes ao longo dos últimos anos, e o fortalecimento das ações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em meio à queda da cobertura vacinal de várias doenças.

Outro problema que a ministra da Saúde precisará enfrentar é a fila de procedimentos suspensos durante a pandemia, quando milhões de consultas, exames e cirurgias foram adiadas ou canceladas. Há também as dificuldades orçamentárias deixadas pela atual gestão.

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