Na terça (06), o Ministério da Saúde abriu consulta pública sobre a incorporação da vacina da farmacêutica Pfizer/BioNTech, para imunização de bebês, a partir dos 6 meses, e crianças de 4 anos. A consulta ficará aberta até o dia 15 deste mês.
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), lançou recomendação favorável a incorporação do imunizante no SUS.
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No entanto, a consulta pública é um passo obrigatório, segundo a legislação, e ficaria aberta durante 20 dias, em condições normais.
Mas neste caso, como o tema se enquadra como uma urgência, a consulta permanecerá aberta por 10 dias.
As instruções para participação se encontram no site da Conitec, com o passo a passo para participação.
Após o período de consulta, a Conitec irá reavaliar a situação e emitirá outro parecer.Fonte: Foto de Maksim Goncharenok
Caso aprovado, como será a vacinação?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou, em setembro, o uso do imunizante na faixa etária pretendida.
No entanto, existem algumas diferenças em relação à composição do imunizante, número de doses recomendadas, e o volume aplicado, para essa faixa etária específica.
Diferente do que ocorre com adultos e crianças, com 5 anos ou acima, a vacina será aplicada em 3 doses.
Atualmente, a vacina liberada para aplicação em crianças, acima de 3 anos, é a Coronavac.Fonte: Foto de Nataliya Vaitkevich/Pexels
Impasses
Para especialistas, a vacinação desta faixa etária é urgente. Eles avaliam que este processo atravanca o início da vacinação, contribuindo para maior risco de saúde, e aumento da contaminação.
Além disso, conforme Conitec, outra etapa deverá ser vencida antes da disponibilização das vacinas.
A Pfizer deverá protocolar, junto ao Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), o valor de comercialização do imunizante.
Após fechamento da consulta pública, e os acertos com os Laboratórios Pfizer, a Conitec irá reavaliar a situação, e decisão final deverá ser publicada no Diário Oficial.
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