SUS corre risco de ficar sem dipirona injetável, alertam gestores

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O Ministério da Saúde foi alertado, na semana passada, que o sistema público do país está com o estoque baixo de dipirona injetável, ocitocina e neostigmina. A falta dos três medicamentos pode comprometer o atendimento de pacientes.

Alta no preço da dipirona injetável é reflexo da alta demanda durante a pandemiaAlta no preço da dipirona injetável é reflexo da alta demanda durante a pandemiaFonte:  Shutterstock 

O alerta foi dado pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), após constatar reclamações constantes de desabastecimento dos produtos em diversos municípios. O presidente do órgão reconhece que a aquisição do material está prejudicada pelo cenário atual do mercado.

A dipirona injetável é utilizada para tratar quadros de dores e febres. Houve alta demanda do analgésico durante a pandemia da covid-19 e os gestores de saúde afirmam que sem regulação, o sistema público pode perder o acesso ao remédio.

Por outro lado, a alta no preço dos insumos tem desestimulado a produção por parte das farmacêuticas. No ofício enviado, o Conasems informa que três fabricantes brasileiras já interromperam sua produção. Entretanto apenas uma comunicou à Anvisa.

O órgão de vigilância sanitária afirmou em nota que há um pedido de reajuste do preço do medicamento em análise. Para o jornal Folha de S.Paulo, Nelson Mussolini, representante do setor industrial, diz que a produção da dipirona em comprimidos ou gotas não será afetada

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