Fim das máscaras? Saiba quando a proteção ainda é recomendada

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Com a diminuição da circulação do coronavírus SARS-CoV-2, o causador da covid-19, e a queda da média de casos e mortes, estados brasileiros têm flexibilizado o uso de máscaras em ambientes abertos e fechados. Mas o uso facultativo de máscaras não é igual em todos os locais. Saiba quais recomendações ainda permanecem e quais cuidados devem ser mantidos.

Especialistas seguem recomendando máscaras para ocasiões específicas, principalmente em locais com aglomeraçãoEspecialistas seguem recomendando máscaras para ocasiões específicas, principalmente em locais com aglomeraçãoFonte:  Shutterstock 

Conforme aponta o boletim do Comitê Extraordinário de Monitoramento COVID-19 da Associação Médica Brasileira (CEM COVID_AMB), publicado em 10 de março, o Brasil se encontra em um cenário propício para o início da flexibilização no uso de máscaras, graças aos bons índices de vacinação, queda na média de números de casos e mortes, assim como a menor circulação do vírus.

No entanto, mantém o alerta sobre a necessidade da continuidade dos cuidados, evitando aglomerações, fazendo higiene constante das mãos e mantendo o distanciamento. Também recomenda que cada estado e município avalie sua situação antes de flexibilizar, ou desobrigar, o uso de máscaras, pois nem todas as regiões do Brasil apresentam a mesma cobertura vacinal e os mesmos índices de contaminação.

Quando ainda devemos usar máscaras?

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), publicou na segunda-feira (21) documento no qual faz recomendações sobre as situações, grupos, locais e quais máscaras utilizar, frente a flexibilizações que tem ocorrido gradualmente.

As máscara do tipo N95 são recomendadas nas situações de maior riscoAs máscara do tipo N95 são recomendadas nas situações de maior riscoFonte:  Shutterstock 

Sobre as situações, o documento destaca que o equipamento de proteção individual (EPI) deve ser utilizado por pessoas que estejam sintomáticas, mesmo que os sintomas sejam da gripe comum. E também em situações em que o trabalhador seja exposto ao contato direto com indivíduos sintomáticos. Nesse casos, a recomendação se estende também para os familiares desses trabalhadores.

Dentre o grupo de risco, destaca-se que pessoas que não foram vacinadas ou não completaram o calendário vacinal contra a covid-19, imunossuprimidos, gestantes, com ou sem comorbidades, e idosos acima de 60 anos, principalmente aqueles com comorbidades crônicas, têm recomendação para continuar usando máscaras em locais em que haja aglomeração, assim como em locais fechados e de longa permanência.

Quanto à escolha das máscaras, as N95 ou PFF2, continuam sendo a melhor escolha, seguidas pelas máscaras cirúrgicas ou KN95 e, por fim, máscaras de tecido com dupla ou tripla camada, que devem ser priorizadas em locais fechados e abertos em que haja aglomeração, e em locais de prestação de serviço de saúde.

A exemplo das recomendações da SBI, em São Paulo (SP), a utilização das máscaras ainda é obrigatória para usuários e motoristas do sistema público de transporte, e serviços como Uber, taxi e afins.

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