Braço robótico com músculos sintéticos é capaz de levantar halteres

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Imagem: Automaton Robotics/Facebook

Na semana passada, um engenheiro polonês publicou no YouTube um vídeo com um antebraço e uma mão robóticos, construídos por sua empresa Automaton Robotics, que impressionam pela similaridade com a musculatura humana. A peça também se revelou funcional ao conseguir levantar halteres com a mesma desenvoltura, contrações e relaxamentos característicos de um ser humano.

Como saído de um cenário de Blade Runner, o membro robótico ainda está em fase de construção e é uma versão mais atualizada de um projeto final que ainda requer a anexação de mais músculos sintéticos para ser terminado. "Neste momento nosso braço robótico é operado apenas por metade dos músculos artificiais quando comparado a um corpo humano", afirmam os responsáveis pelo projeto no vídeo.

Durante a exibição dos movimentos, é explicado que o músculo mais forte para dobrar os dedos ainda não foi instalado. Além disso, o movimento do metacarpo e do pulso também está bloqueado, embora os dedos devam se mover da esquerda para a direita. Os sensores das juntas, já instalados, dependem apenas de um software para serem "vivificados".

O que é a Automaton Robotics?

Lukasz Kozlik criou o grupo de robótica Automaton Robotics, onde trabalha em tempo integral há sete anos com o propósito de entregar ao mundo o robô humanoide mais sofisticado já construído. Embora o resultado até agora seja impressionante, se considerarmos que o inventor trabalha sozinho, estão disponíveis apenas um torso e um braço, acoplados a um esqueleto artificial parecido com o que vemos em aulas de anatomia humana.

O robô de Lukasz é uma combinação de músculos pneumáticos artificiais (músculos McKibben, ou MPA) interagindo com softwares específicos que fornecem instruções para um controle motor preciso. Os músculos usam ar ou fluido hidráulico para se expandir ou contrair. Com a instalação de um gerenciador de inteligência artificial, o produto poderia se tornar assustadoramente humano.

Infelizmente, o progresso no desenvolvimento do projeto depende por enquanto de doações ao Patronite, uma espécie de "vaquinha" virtual (disponível neste link), através da qual o inventor busca levantar recursos para contratar um assistente.

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