Empresas farmacêuticas podem começar a produzir remédios usando impressoras 3D

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(Fonte da imagem: Reprodução/Nature)

Em um futuro não muito distante, os remédios que entram em seu organismo podem ser originados a partir de uma impressora. Ao menos se depender de um trabalho realizado pela Universidade de Glasgow, responsável pela criação de uma tecnologia capaz de transformar impressoras 3D de US$ 2 mil em verdadeiros laboratórios farmacêuticos.

Segundo o time responsável pela invenção, o aparelho criado usa uma seringa controlada por robôs capaz de construir objetos a partir de um polímero em forma de gel que se torna estável em temperatura ambiente. Traduzindo: em vez de realizar reações químicas e misturar ingredientes em instrumentos de vidro, o time consegue fazer esse processo usando uma impressora.

Mudando a forma de criar remédios

Em entrevista à BBC, o professor Lee Cronin, líder do projeto, afirmou que a tecnologia funciona de forma semelhante a construir um bolo com múltiplas camadas. O agente da formula que deve reagir por último é impresso antes dos demais e, em seguida, são adicionados os outros componentes da fórmula. No final do processo, é colocado o líquido que provoca a reação desejada, resultando na criação das moléculas que constituem a droga.

Segundo Cronin, o produto fornece “uma nova forma de pensamento para os químicos, nos dando um controle bastante específico sobre as reações, porque podemos refinar constantemente o design do dispositivo conforme os requerimentos que surgirem”. A expectativa é que a novidade comece a ser testada pelas indústrias farmacêuticas em aproximadamente 5 anos — no entanto, remédios criados com o método só devem chegar ao público geral daqui a 20 anos.

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