OMS está sem dinheiro para combater a variante Delta da covid-19

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) está com dificuldades financeiras para combater a variante Delta, considerada a mutação mais infecciosa do novo coronavírus até o momento e a responsável pela explosão de novos casos. É o que revela um esboço de relatório ao qual a Reuters teve acesso.

Conforme a notícia divulgada nessa terça-feira (3), o documento indica que a OMS está pleiteando um “financiamento urgente” de US$ 11,5 bilhões, o equivalente a R$ 60,2 bilhões pela cotação do dia. O pedido estaria sendo motivado pela falta de adesão das nações ricas aos programas de combate à pandemia da entidade.

A maior parte desse dinheiro seria utilizado para comprar alguns produtos em falta nos países sem recursos e que estão sofrendo com a doença, segundo a publicação. Entre eles, estão itens como testes de covid-19 e máscaras para prevenir a disseminação do Sars-CoV-2, além de oxigênio para tratar os infectados.

A compra de testes de covid-19 é uma das urgências da entidade.A compra de testes de covid-19 é uma das urgências da entidade.Fonte:  Unsplash 

Outra parcela do investimento teria como destino a compra de vacinas contra o novo coronavírus, para a distribuição entre as nações que apresentam baixas taxas de imunização. O objetivo da OMS é comprar “centenas de milhões de doses de imunizantes”, conforme o relatório.

Falta de financiamento deve continuar

Criado no início da pandemia para coordenar uma distribuição mais igualitária de vacinas, testes e remédios, o programa Acelerador de Acesso a Ferramentas contra a covid-19 (ACT-A) não tem conseguido alcançar as metas predefinidas. O problema está na falta de dinheiro e nas mudanças feitas pelos participantes.

Uma fonte ouvida pela agência de notícias disse que os coordenadores do ACT-A não têm expectativas de que o projeto volte a receber o investimento necessário para colocar suas ações em prática. Segundo ela, muitos governos optaram por seguir o próprio caminho no combate à pandemia, abandonando a abordagem global defendida inicialmente.

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