A robótica e a neurociência

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Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock

A neurocirurgia trata do diagnóstico, intervenção e reabilitação de pacientes com lesão do sistema central. Os procedimentos são vários e vão desde biópsias, evacuação de hematomas, administração medicamentosa, ressecção cirurgia,  radio cirurgia e estimulação profunda do cérebro.

O avanço tecnológico na imagiologia médica e a introdução da robótica trazem importantes contribuições para a neurocirurgia, à medida que a combinação delas oferecem ao neurocirurgião a capacidade de visualizar com precisão a anatomia cerebral e localizar a patologia durante o procedimento.

Também permitem um planejamento muito minucioso antes de uma cirurgia  e uma minimização da invasividade do procedimento neurocirúrgico, prevenindo a perfuração do tecido neural funcional.

É inegável a contribuição das novas tecnologias no campo da neurociência que vão muito além dos diagnósticos. A robótica, a nanotecnologia e os circuitos de partilha de informação elevam o patamar a outro nível, inclusive da substituição neuronal, ou seja, de neurônios biológicos por neurônios artificiais e, a partir daí, reparar alguns danos cerebrais.

No futuro será possível reverter patologias que, até então, não seriam possíveis. Como exemplos temos os casos das neuropróteses no tratamento de pacientes portadores de deficiência locomotora severa. A tendência atual é que o biológico e o artificial se fundam cada vez mais, criando interface cérebro-máquina.

A robótica aliada ao tratamento do cérebro possui a vantagem de se conseguir desenvolver técnicas mais eficazes e minimamente evasivas.

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