Satélite Amazônia 1 está pronto para entrar em operação

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Imagem: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações/Divulgação

Lançado em fevereiro, o satélite Amazônia 1 já está pronto para entrar em operação, conforme anunciou a Agência Espacial Brasileira (AEB) na segunda-feira (28). O equipamento passou recentemente por uma Revisão de Comissionamento e foi considerado apto a iniciar o seu trabalho no espaço.

Na etapa de revisão, todos os sistemas e funcionalidades do satélite brasileiro foram verificados pela equipe da missão, baseada em São José dos Campos (São Paulo), e aprovados. O Centro de Controle executou as operações das órbitas iniciais e da fase de comissionamento, liberando o equipamento para entrar em operação de rotina.

Também foram checados o sistema de recepção, processamento e distribuição de imagens da câmera imageadora, responsável pelo sensoriamento óptico da superfície terrestre, e os demais sistemas da carga útil. Segundo a AEB, todos estão funcionando e prontos para a fase de utilização operacional.

Imagem captada pelo Amazônia 1 mostra Burketown, na Austrália.Imagem captada pelo Amazônia 1 mostra Burketown, na Austrália.Fonte:  AEB/Divulgação 

A aprovação para o funcionamento do Amazônia 1 representa um grande marco para o Programa Espacial Brasileiro, conforme a agência, cumprindo objetivos da Missão Espacial Brasileira estabelecida há 41 anos. Com a validação do processo, futuros lançamentos que utilizem a Plataforma Multimissão (PMM) serão beneficiados, exigindo menor investimento.

Desmatamento amazônico

Desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e a AEB, o Amazônia 1 é o primeiro satélite de sensoriamento remoto baseado na PMM. Ele também é o primeiro projetado, produzido, testado e operado inteiramente no Brasil.

A principal função da Missão Amazônia é fornecer imagens que permitam observar e monitorar o desmatamento na região amazônica. Mas ele também fará o monitoramento da agricultura em todo o território nacional, das florestas naturais e cultivadas, dos reservatórios de água e da região costeira, auxiliando na identificação de desastres ambientais.

Os dados obtidos serão disponibilizados à comunidade científica, órgãos governamentais e interessados em uma melhor compreensão do ambiente terrestre.

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