Viagens sem volta seriam solução para altos custos de missões até Marte

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A Mars Rover na superfície de Marte. (Fonte da imagem: NASA)

Imagine que você é um cientista, prestes a embarcar na missão de sua vida: uma viagem de exploração a Marte. Mas há um porém: você nunca mais poderá voltar de lá devido aos altos custos do retorno. Essa é a proposta do físico Paul Davies, que quer acelerar a conquista do espaço e reduzir os altíssimos preços de viagens interplanetárias.

Atualmente, os valores de uma missão a Marte são estimados em US$ 80 bilhões para uma viagem com duração de dois anos. Para Davies, a solução para isso seria reduzir os custos pela metade, enviando cientistas especializados e com uma expectativa de vida de menos de 20 anos, que poderiam analisar o Planeta Vermelho pelo restante de suas existências.

Nos cálculos do físico, se a construção de uma colônia permanente fosse iniciada hoje, ela estaria pronta daqui a 10 anos, com pessoas chegando ao local uma década depois. Naves com novos suprimentos seriam enviadas a cada dois anos, quando a Terra e Marte estão mais próximas, juntamente com novos cientistas à medida que os anteriores fossem falecendo. Para Davies, toda a tecnologia para isso já está disponível.

A proposta já reúne cerca de mil voluntários, mas, de acordo com o físico, todos são jovens aventureiros que não estariam interessados em praticar “ciência de verdade”. Davies, porém, não acredita que os Estados Unidos ou Europa vão aderir à ideia, mas tem confiança que o programa espacial chinês teria a “coragem” necessária para tomar uma atitude tão dramática.

Contudo, em entrevista ao site Wired, ele próprio afirma que não iria a Marte por ser apenas um sonhador, e não um explorador espacial.

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