No último domingo (16), um asteroide do tamanho de um carro fez o sobrevoo mais próximo da Terra já registrado, sem colidir com o planeta, de acordo com o Space.com. E o curioso é que ninguém sabia da sua existência, até ele ser notado algumas horas depois de ter passado raspando por aqui.
Batizado pelos astrônomos de 2020 QG, o corpo celeste chegou a 2,9 mil km de distância da superfície terrestre, batendo o recorde de aproximação de um asteroide da Terra, entre os que não explodiram no ar, desde as primeiras observações da NASA.
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As estimativas feitas por especialistas sugerem que a rocha espacial, descoberta cerca de seis horas após passar pelo planeta, tenha de 2 a 5,5 metros de diâmetro, ficando entre o tamanho de um carro pequeno e as medidas de uma camionete de cabine estendida.
A seta verde indica a trajetória do objeto, que passa raspando pela Terra.
Ele passou pela Terra a uma velocidade de 44,4 mil km/h, sobrevoando o hemisfério Sul por volta das 4 horas da manhã, no domingo, de acordo com as primeiras observações. Já a União Astronômica Internacional sugere uma trajetória ligeiramente diferente, indicando a sua passagem pelo oceano Pacífico, centenas de quilômetros ao leste da Austrália.
Por que ninguém viu?
Mesmo que o asteroide 2020 QG não tenha tamanho suficiente para causar uma catástrofe, a sua aproximação sem ser notado pelos pesquisadores deixou muita gente preocupada, com medo de tal falha acontecer novamente, com uma rocha maior.
De acordo com o diretor do Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra da NASA Paul Chodas, ele veio da direção do Sol e por isso não foi visto pelos telescópios, cujas observações são feitas principalmente no período noturno.
O corpo celeste só foi detectado pelo Observatório Palomar, na Califórnia (Estados Unidos), após passar pelo ponto de maior aproximação.
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