NASA quer revisar apelidos preconceituosos de objetos cósmicos

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Imagem: Wikimedia Commons

A NASA anunciou ontem (05) que fará uma revisão dos nomes dados aos objetos cósmicos como parte de seu compromisso com a diversidade, a equidade e a inclusão. Com isso, planetas, galáxias, estrelas e nebulosas podem ter que trocar de nome em breve, caso suas terminologias sejam consideradas preconceituosas.

O primeiro caso que se enquadra na nova norma da agência espacial americana é o da nebulosa planetária NGC 2392, que consiste em restos brilhantes de uma estrela parecida com o Sol. Popularmente chamada de Nebulosa Esquimó, ela terá o nome modificado, pois, segundo a instituição, a palavra esquimó é entendida como um termo com uma história racista imposta aos indígenas do Ártico.

Quem também deixará de ser chamada pelo apelido é a Galáxia dos Gêmeos Siameses, constituída pelo par de galáxias espirais NGC 4567 e NGC 4568 localizadas no Cluster Virgo Galaxy. A ideia da agência é usar, a partir de agora, somente os nomes oficiais definidos pela União Astronômica Internacional em vez dos qualificativos inapropriados.

As Galáxias Gêmeas Siamesas estão entre os objetos cujos apelidos serão revisados.Galáxias Gêmeas Siamesas estão entre os objetos cujos apelidos serão revisados.Fonte:  Wikimedia Commons 

"Nosso objetivo é que todos os nomes estejam alinhados com nossos valores de diversidade e inclusão, e trabalharemos com a comunidade científica para ajudar a garantir isso. A ciência é para todos, e todas as facetas do nosso trabalho precisam refletir esse valor", disse o administrador associado da Diretoria de Missões Científicas da NASA Thomas Zurbuchen em comunicado.

Alguns nomes serão preservados

De acordo com a agência, apenas os apelidos considerados prejudiciais serão trocados, então alguns permanecerão sem modificação, como a Nebulosa da Cabeça de Cavalo, que se refere à aparência do objeto cósmico Barnard 33.

A NASA diz reconhecer que os apelidos são mais acessíveis ao público do que as nomenclaturas oficiais, facilitando a identificação dos corpos. Dessa forma, ela contará com o auxílio de especialistas em diversidade e inclusão para efetuar a revisão e definir novas opções.

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