Um grupo de engenheiros e físicos nucleares do Laboratório Nacional de Oak Ridge, nos Estados Unidos, querem desenvolver um reator nuclear com impressão 3D. Eles acreditam que essa nova técnica pode revolucionar a indústria de energia.
Apesar de grande parte do reator ser composta por peças convencionais, seu núcleo será inteiramente impresso em 3D com carboneto de silício, material extremamente resistente.
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O núcleo terá um tamanho reduzido em comparação aos núcleos tradicionais. A equipe estima que o reator fique pronto em 2023 e, apesar de suas dimensões, seja capaz de gerar até 3 megawatts de energia — o suficiente para atender às necessidades de 1.000 residências médias.
Wired/Reprodução A impressão 3D também pode ajudar engenheiros nucleares a entenderem melhor o que acontece dentro do núcleo enquanto o reator estiver funcionando. Em um projeto convencional, o comportamento do núcleo deve ser monitorado de fora. No entanto, essa técnica permite a utilização de sensores internos que reportam o comportamento da máquina.
Segundo a equipe, a impressão das peças pode levar de 8 horas até um dia inteiro. Durante esse processo, os pesquisadores podem ter controle sobre a produção através de um sistema equipado com machine learning que ajuda a determinar possíveis defeitos — o que não ocorre durante uma fabricação convencional.
“A indústria nuclear não pode ser a única a não a adotar novas tecnologias”, afirmou um dos pesquisadores de Oak Ridge, Kurt Terrani, ao Wired. O cientista acredita que a impressão 3D, a inteligência artificial e outras tecnologias podem fazer com que essa indústria se desenvolva mais rapidamente.
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